30 de junho de 2010

Furar sim! Convicta!

**** Texto registrado em 15/11/08 - Pissuca tinha 3 dias ***

Hoje veio a enfermeira da maternidade aqui em casa pra furar a orelhinha da Pissuca.

O dilema era: furar ou não furar? Sim... pesquisei pesquisei pesquisei sobre o assunto e todos falam que, se vai furar, melhor que seja o mais rápido possível pois a orelha está fininha e a bebê não vai sentir nada (ainda mais com a chilocaína pra garantir).

E eu estava convicta... eu mesma fui furar minha orelha já com meus 12 anos.... uma experiência meio traumática, eu acho. Primeiro a vontade de furar... depois o medo de ser furada (e 2 vezes) por uma pistola (só o nome já dá a noção da violência) e o pior foi depois.. na hora de trocar o brinco pela primeira vez... um puzinho saindo do buraquinho me fez desmaiar (e sonhar com jacaré durante o desmaio...lembro como se fosse hoje)  - e depois disso me tornei simplesmente viciada, louca e apaixonada por brincos ... tanto que depois de adulta fiz mais 1 furo em cada orelha -

Definitivamente vou poupar minha filha dessa situação... e assumir o sofrimento desse evento sozinha (pois ela nem vai se lembrar.... claro). Mamãe covarde covarde.... ficou no outro quarto com os ouvidos tapados quase chorando (tá bom, confesso, uma lagriminha chegou a rolar, mas foi tão rápido que nem deu tempo da segunda cair).. e eu não ouvi sequer um resmunguinho. Ela não chorou nadinha, o que aliviou demais o sentimento de culpa da mãe desnaturada que já submete sua bebezinha recém-recém chegada ao mundo a tamanha crueldade.

Mas ela me agradecerá no futuro, com certeza! Além do quê.... fala sério, ficou fofa demais com os brinquinhos de brillhante!

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Brinquinhos de rosquinha? Old School?

Gente, vem cá...o que faz uma bebêzinha de 1 ano e 7 meses resolver simplesmente não querer mais usar seus brinquinhos?
Alguém aí pode me dizer?

Então... Pissuca tá danada! Agora aprendeu a tirar os brincos... ah mas não pode.. não pode ficar sem brinquinhos primeiro porque vai acabar entupindo o furinho e segundo porque como pode Pissuca, FILHA DE QUEM É, sair por aí sem usar um brinquinho na orelha? Não, não... não pode não. Muito desgosto para uma mãe simplesmente viciada em brincos....

Daí eu pensei: "ah é?! Tá bom! Vou te colocar um brinco de rosquinha! Quero só ver vc tirar... "
Brincos de rosquinha? Fui caçar na minha "coleção"... bem... eu tenho sim, mas nenhum com cara de bebê... daí fui às lojas...  (aliás.. mamãe e vovó saíram à procura....)
E aí a dificuldade começou com o olhar das vendedoras para mim como se eu fosse a mais ansiã das mães-modernas. "Não fazem mais brincos de rosquinha não. Para bebês, agora são os brincos de chupeta".
Já pensei logo um brinquinho fofo (fofo?) no formato de chupetinha, mas imediatamente a seguir lembrei do formato da tachinha dos brinquinhos da Julia... tipo uma chupetinha mesmo, para "fechar" a ponta do brinco e não ficar "furando" atrás da orelhinha.
Ok.. Mas esses de chupetinha ela puxa o brinco e aí a chupetinha (=tachinha) sai.
Bom... como manter ela com os brincos com tachinha-chupeta não é opção pois vai que ela tira o brinco e põe na boca e Deus-me-livre engole (sim, mãe é trágica mesmo e tem que pensar em todas as possibilidades) e ficar sem brinco... ah isso sem chance! Não teve jeito, tive que pôr o menos-pior dos meus mesmo só para ela não ficar sem brinco (ai ... "meeeda" de entupir o furinho).

Estou agora correndo atrás que nem louca de um brinquinho DE ROSQUINHA sim, de rosquinha, pleeease! Por mais "old school" que possa parecer... gente... a tal rosquinha não era justamente para não correr o risco do brinco sair da orelha???? E agora? Será que vou ter que mandar fazer um brinco de rosquinha até a Julia sair dessa fase-neura de tirar os brincos? Ou será que eu consigo mandar fazer a rosca num brinquinho já pronto???

Enquanto não resolvo isso, está ela com um brinquinho nada charmoso para a idade dela ...
E essa história toda me fez lembrar do dia em que ela furou as orelhinhas... posto em seguida o texto que escrevi na ocasião. rs...


*** Old School = expressão que significa seguir idéias tradicionais, antigas

28 de junho de 2010

"Vamo que vamo"

"Vamo que vamo" Brasil!!!!



 PS.: Ops... deixa eu secar a baba aqui do teclado!! ... rs

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24 de junho de 2010

Bonequinha da Mamãe... Filhinha da Julinha

Julia dormiu abraçada com uma das suas "nenen"s  (não sem antes trocar a fraldinha e até passar pomadinha, além do "mham mham mham" oferecendo a mamadeira também).

E sabe?!?!?!!? .... é uma delícia ver como ela "cuida" das bonequinhas dela. O jeito que pega elas no colo, com todo cuidado e atenção; se preocupa em ninar com todo carinho para a nenen dormir... vê se tem cocô (vira a nenezinha e puxa a fraldinha/calcinha, igualzinho eu faço com ela); dá beijinhos, leva pra passear, põe ela sentadinha entre as pernas dela para assistir desenho (de rostinho colado) ou ler livrinho (e mostra os bichinhos dos livrinhos e tudo) e conversa lá na língua dela... tudo igualzinho a gente faz juntas.
Fofo de ver: é "filhinha" da Julinha (e Julinha é bonequinha da mamãe).

Não sou psicóloga, pedagoga, psicopedagoga ou sei lá qual profissional que entenda disso, mas acredito (e mais até..: sinto) que a forma como ela cuida das "filhinhas" dela é reflexo de como ela é tratada e isso me deixa cheia de orgulho de mim (orgulho sim... sem a menor falsa modéstia).
E não é só com as bonequinhas, em todas as avaliações da creche é sempre ressaltado o quanto ela é carinhosa com as berçaristas e com os amiguinhos. E como ela é carinhosa com a gente mesmo, comigo... tanto carinho minha pequena me dá... tanto tanto... parece que ela consegue sentir exatamente os momentos em que mais preciso de um carinho... e aí ela vem, gostosinha de tudo me fazer denguinho....

Arrisco acreditar que tudo isso pode ser um sinal de que eu estou indo pelo caminho certo no meu esforço de criar minha filha dentro de um ambiente de todo amor e carinho que possa existir nesse mundo.


21 de junho de 2010

No 8º mês: SER MÃE É ... ser uma mãe TPM (Tudo Pela Metade)

*** Texto registrado em 12/07/09 - Pissuca fazendo 8 meses ***
 Mamae no 8o. mes: SER MAE É ... ser uma mãe TPM (Tudo Pela Metade)

Pensei que quando eu voltasse a trabalhar e a Julia fosse pra creche, eu teria mais tempo, que encontraria algumas horas vagas pra fazer as minhas coisas (pra variar!)... rs.... RS.... kkkk.... KKKKKK...... Pura ilusão. Essas 2 palavras juntas (horas e vagas) simplesmente não existem no dicionário de uma mãe, principalmente de uma mãe que trabalha (o dia inteiro). Nunca dá pra não fazer nada... aliás...falta é tempo pra fazer tudo.

As atribuições que vc já tinha se acumulam para serem feitas em apenas 2 ou 3 horas (à noite e depois que ela dorme) além de outras atribuições que surgiram (assim... do nada!). Já começa que o dia tem 8hs a menos pois esse é o tempo que vc está no trabalho (com a cabeça na creche, é certo, mas sem possibilidades físicas de fazer nada relacionado a Julia). 
Quando chega em casa vc aí tem que cuidar das coisas dela: esvaziar a lixeira de fraldas, abastecer a cômoda de água na garrafa, fraldas, algodão, cotonete e o que mais faltar; lavar mamadeiras; e aí surgem as novas atribuições: levar e buscar na creche, preparar a mochila pro dia seguinte (esvaziar a mochila, separar roupas, babadores, toalha se for o caso...); ler a agenda pra ver quantas vezes fez cocô, se comeu e dormiu direitinho, se é preciso levar fraldas , pomada ou shampoo e fazer as anotações pertinentes.

Como? COMO ter tempo pra fazer alguma coisa a mais? (Isso porque ainda não começou nenhuma turma EaD, pois quando começar... aí as 2 ou 3 horas vão se estender madrugada a dentro de trabalho pois será o único tempo que terei pra trabalhar). Ultimamente a maior representação da tranqüilidade pra mim é conseguir tomar banho antes de colocar ela pra dormir.

E o resto... fica pela metade. Depois que a gente é mãe, parece que tudo só tem começo. Ler uma revista (nunca consigo ler todos os artigos que queria), banho (correndo, mal e porcamente dizendo), falar ao telefone (sempre interrompida por um choro ou pela hora da papinha, mamada ou o relógio que cuca na sua cabeça pois o tempo tá correndo e vc tem um monte de coisas pra fazer), depilar? (kkkk.. uma perna hj, outra amanhã, a virilha no dia seguinte) Terminar um livro? (bom... esse não consegui nem começar)...

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No 7º mês: SER MÃE É ... Aproveitar ao máximo os passeios matinais, com o coracao menor que um átomo!

*** Texto registrado em 12/06/09 - Pissuca fazendo 7 meses ***
Mamãe no 7º mês: SER MÃE É ... Aproveitar ao máximo os passeios matinais, já sofrendo pensando na volta ao trabalho com o coração menor que um átomo!

Muita angustia de deixar ela na creche principalmente por ela estar tão apegada.
Culpa de repente por ter deixado ela se apegar tanto. Medo dela sofrer (mas o que fazer se não tenho ninguém pra ficar com ela no colo nem para eu ir sequer ao banheiro?

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No 6º mês: SER MÃE É ... simplesmente se rasgar toda

*** Texto registrado em 12/05/09 - Pissuca fazia 6 meses ***
Mamãe no 6º mês: SER MÃE É ... simplesmente se rasgar toda quando um balbucio qualquer se parecer com MMMMMAMMMMAE 

Mas que parece parece mesmo... Ainda mais com os  bracinhos abertos em sua direçao.
E quem é que vai dizer que não é?!

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15 de junho de 2010

No 5º mês: SER MÃE É ... conformar-se com a primeira separação

*** Texto registrado em 12/04/09 - Pissuca no 5º mês de vida ***
Mamãe no 5º mês: SER MÃE É ... se conformar com a primeira separação: ver sua bebêzinha ir dormir sozinha no quarto dela

1ª separação : foi dormir no quartinho dela so-zi-nha!!!


*** Texto registrado em 22/03/09 - Pissuca com 4 meses ***

É taí a primeira real grande separação – física - (depois do cordão umbilical... rs). Não dorme mais no carrinho no nosso quarto. Foi pro quarto dela ...

O combinado era quando ela completasse 3 meses... mas consegui dar mais uma esticadinha (a desculpa era que não tinha ar cond no quarto dela e tá pegando fogo aqui), mas ela não estava mais cabendo no carrinho, entao.. não teve jeito.

Foi super tranqüilo.. ela dormiu normal, como se estivesse no quarto com a gente. Mas a gente acostumou ela desde o ini dormindo no berço dela também. So dormia no carrinho com a gente a noite, durante o dia ela sempre dormiu no quarto dela mesmo. Acho que isso foi essencial pra ter sido assim tão tranqüila essa transição pra ela. Além disso preparamos o berço bem acolchoadozinho, fizemos um ninhozinho no berço (e no carrinho) para ela ficar mais aconchegada e se sentir meio que no ventre ,assim ela fica mais aconchegada (lógico que nada como a barriga da mamãe, mas o mais próximo possível, né?!)

Pra mim é que dá um apertinho no coração... mas... é assim mesmo, a partir de agora serão várias separações: a creche, qdo eu voltar a trabalhar, qdo ela deixar de mamar no peito... ai... ai... e assim a vida vai seguindo!

Continuei também com o ritual dela ir dormir (que acho que também ajudou) pois daí quando começa o ritual, ela já sabe que vai dormir: umas 7:30hs já levo ela pra tomar um banhinho (uso o jonhson’s hora do sono... se funciona ou não, não sei... mas que ela dorme, ela dorme), daí vai pro peitão e dos braços da mamãe vai pros braços de Morfeu! Nem que seja para acordar algumas horinhas depois... RS...

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No 4º mês: SER MÃE É... aprender todas as musiquinhas infantis pra cantar e dançar com ela no colo na frente do espelho

**** Texto registrado em 12/03/09 - Pissuca no 4º mês de vida ****
Mamãe no 4º mês: SER MÃE É...aprender todas as musiquinhas infantis pra cantar e dançar com ela no colo na frente do espelho (e receber aquela gargalhada deliciosa de recompensa!) - O sapo, o sapo, na beira da lagoa... UUU A PAPA PA PAAA

E são essas musiquinhas que me salvam no carro, qdo ela não quer parar de chorar é só começar a cantar...

Depois do tradicional ”O Sapo” vem ... “D. Aranha subiu pela parede.... “ pra ela imediatamente parar de chorar e ficar ouvindo ... daí continua... “O sapo... o sapo.. na beira da lagoa...” e mais... “1, 2, 3 indiozinhos....” e ainda tem “ ‘trocentos’ patinhos foram passear.... “ (que na verdade eu começo logo no 20º patinho ... RS...)

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2 de junho de 2010

Sobre bebês e cachorros

A pedidos...

**** Texto registrado em 19/04/10 - Pissuca tinha 1 ano e 5 meses ****

Ah o nosso bulldog inglês.. figura figura... (E.t.: temos um bulldog inglês de 4 anos, o Héctor ... sim... Héctor... o nome do bulldgog do Piu-piu e Frajola).

Confesso que já quando aceitamos ficar com ele quando ele nasceu (filho do Téo, bulldog do Felipe – meu concunhado - e alías, um dos motivos era ele ser uma  cópia – melhorada - do pai), já tínhamos a preocupação se seria um cachorro bonzinho e tudo que líamos dizia que o bulldog era um cachorro extremamente dócil e que adorava crianças.

Bem, mas mesmo assim depois que fiquei grávida, lógico que eu fiquei bolada... todo mundo fala em ciúmes e o lance territorial dos machos e tal... daí o tema entrou também nas minhas pesquisas na internet durante os nove meses de espera.
Enfim, segui todas as orientações que eu li: papai trouxe uma roupinha usada da Julia na maternidade primeira noite pra ele cheirar e, quando chegamos em casa, a primeira coisa foi deixar ele cheirá-la. Sempre que ele queria se aproximar a gente deixava (supervisionadamente, claro) e a recepção foi super tranqüila.

Outro medo que eu tinha era sobre alergias, sujeira (porque não tem jeito, cachorro é sujo - por mais que se banhe - e solta pêlo, e no caso do Hector... pra caramba). Quanto a isso, a única coisa que eu fiz (na verdade que eu pude fazer) foi ensiná-lo a não entrar no quarto dela (o que foi fácil porque ele sempre teve o acesso controlado a alguns cômodos da casa, como banheiro e cozinha, e nunca deu alterações quanto a isso).
Inclusive eu li em alguns artigos a respeito de alergias que, algumas vezes, evitar o contato contribui mais para a manifestação de ocorrências alérgicas do que manter um contato controlado, pelo lance da criação de anticorpos e tal (apesar da gente saber que tem a questão genética aí).
Com isso, também não fiquei neurótica de deixar ela no chão não, mantinha um máximo de limpeza possível e confiava na famosa teoria da "vitamina S".

Quando ela começou a ficar mais independente (engatinhando e tal) e tomou conhecimento da existência do Héctor, a preocupação era o contato mesmo com ele.
E não tem jeito sabia? Ela colocou mesmo a mão na boca dele váaarias vezes (e as vezes que eu vi, claro que eu lavei na mesma hora... mas quem sabe quantas vezes que eu não vi?!) e puxava o couro dele até sair o tufo de pêlo na mão.
A preocupação era (e é) não deixar ela puxar o rabo nem pôr a mão no bumbum porque ele agüenta tudo, mas a parte detrás é seu fraco ... e pôr a mão na boca dele lá vai , mas comer cocô de cachorro aí não há vitamina S que justifique.

Outro ponto era evitar que o Héctor pegasse os brinquedos dela (que lógico ficam todos espalhados pelo chão) não só pra não estragar mas principalmente porque a chance da troca de salivas (eca!) era certa. Também não tivemos problemas, foi só ensinar ao Héctor a frasezinha “é da Julia” e pronto, ele nem chega perto!

Tenho que dizer que, com toda certeza, o fato de termos um cachorro super disciplinado e obediente (ele é sim, não é babação não... sempre é muito fácil ensinar as coisas para ele e aí vai um cala-boca pra quem diz que bulldog é um cachorro burro) tem sido essencial para a harmonia do lar.
Mas, enfim... vou dizer que com relação a higiene, tomando todos os cuidados básicos, nunca tive problemas, graças a Deus. A Julia não manifestou alergia ao pêlo e nunca teve verme ou sapinho na boca, essas coisas normalmente ligadas a algum tipo de falta de higiene.

Mas de tudo isso, acho que a questão comportamental é que tem sido mais importante pra mim.
Eu sempre quis ter um cachorrinho quando era criança... fui ter um só já adolescente (o Lucky, um poodle que morreu em 2008). Então fico encantada com a relação da Julia com o Hector e as reações do Hector com a Julia.

Logo que ela nasceu deve ter sido uma fase complicada pro Héctor (gente nova em casa, e casa nova também pois assim que ela nasceu, com 1 semana a gente se mudou). Mas ele encarou direitinho tantas mudanças.
A única coisa foi que ele realmente ficou com o sentido territorial mais aflorado. Não sei se pela chegada da Julia ou pela mudança de um "apertamento" para uma casa (ambiente maior, consequentemente maior área pra ele cuidar?). Bem.. não sei, mas era fato que ele ficou um cachorro super protetor notadamente no período que amamentei a Julia.
Pensei até no cheiro do leite que de repente remetia a ele o instinto de que tinha um filhote que ele precisava proteger. Principalmente porque o Anderson viajou muito nesse período e acho que ele acabava assumindo a função de protetor da casa na ausência dele.
Quando estava amamentando ele sempre estava por perto, muitas vezes aos meus pés (e eu fazendo carinho nele com o pé); se a Julia chorava ele já vinha pra ver o que era (aliás é assim até hoje) e começou a ficar bravo com estranhos (ele que nunca rosnou nem pra outros cachorros na rua).
Um dia ele avançou no moço da Telemar que vinha instalar o telefone (eu estava amamentando a Julia lá em cima e o Anderson estava viajando) nunca tinha feito isso na vida!).
Esse comportamento passou depois que eu parei de amamentar, o que fortalece minha teoria do instinto “paternal”.

Conforme a Julia foi crescendo, ficando mais livre nos movimentos, a relação deles também evoluiu... era (e é) um tal de beija o Hector, faz denguinho no Hector, abraça o Hector... um carinho só dela com ele (tenho zilhões de fotos maravilhosas estilo Anne Guedes dos 2 juntos).
Vejo a relação deles como de irmãos mesmo (e quem tem cachorro em casa, sabe que cachorro é filho também). Ela chega a imitar ele, muitas vezes a vejo deitada no chão esparramada igual a ele; outras vezes ele tá sentado encostado na parede e ela vai lá e senta do lado dele; outro dia ele tava latindo pro pintor na casa da frente e ela parou do lado dele e começou a latir pro moço também... RS... teve um período que ela tava até pegando as coisas no chão com a boca (aff.. dizem que a gente cria cachorro como gente, nesse momento tive dúvidas se eu não estava criando uma bebê como um cachorro!), às vezes fica de quatro latindo outras vezes imita o Héctor ofegante. Confesso que fico de olho pra ela não resolver ir comer a ração dele.

Ultimamente os dois andam meio se estranhando (que irmãos que não se estranham não é?). Mas isso porque ela tá demais, corre atrás dele o dia todo, uma vez o coitado deu a volta na casa pra se esconder na cozinha que estava de porta fechada, só pra fugir dela.. rs... ou então vai pra debaixo da mesa procurando um pouco de sossego. Ás vezes ele perde a paciência (claro que não ameaça morder, mas dá umas rosnadas, tipo uns esporros nela... RS...) Lógico que isso faz a gente ficar mais de olho, mas nada que nos faça sequer pensar em evitar a convivência dos dois. Até porque eu realmente acho que a convivência, crescer com um bicho de estimação em casa (embora eu não tenha tido essa experiência) só pode ser muito enriquecedor pra ela em todos os sentidos, tanto de vida como de ser humano (e não faltam artigos por aí que reforcem isso).

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Tenho um recorte de uma revista (de culinária - !!! - Revista Ana Maria) que eu fiz questão de guardar que fala sobre isso e eu amo...



E aqui, seguem alguns flagrantes (estilo Anne Guedes!) desses momentos únicos de cumplicidade... que não têm preço!
Ai... era pra ser só uma foto, mas não consegui escolher só uma!
Então... presenteio vocês com meus 2 filhotes... que eu amo demais!



Pissuca com dias de vida... primeiros contatos...

























Nesse dia, ela estava doentinha, ardendo em febre... ele veio e deitou do ladinho dela..



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