29 de outubro de 2010

O Motivo!!!

Bem... ando mesmo meio sumida, perceberam né? Então...dentre outros.... segue abaixo  "o mo-ti-vo".

Podia dar menos trabalho? Sim claro... podia dar muuuito menos trabalho. Mas... quer saber... certamente não seria a mesma coisa!!!!






Cupcakes: TES-TAN-DO!
Obs.: Os cupcakes faltando já tinham sido devorados por Pissuca e papai....
 






Em breve... o resultado!


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21 de outubro de 2010

No 11º mês SER MÃE É ... viver o melhor momento de Pissuca!!!

Verdade... com 11 meses foi o melhor período do 1º ano ... maaaaaaaaaaaas ........... centenas de melhores momentos se sucederam até hoje (Pissuca com 1 ano e 11 meses) ........ e tenho certeza que trilhares de melhores momentos acontecerão por toda vida!!!!

Ai ai .... ser mãe é bom demais! Dá uma trabalheira danada, confesso! Mas é TUDO DE BOM!

*** Mamãe no 11º mês: SER MÃE É ... ter o coração cheio de alegria e orgulho ao ver como sua filha é uma criança feliz!  - Texto registrado em 12/10/09 - Pissuca fazendo 11 meses ***

Acho que está sendo até agora o período mais gostoso. A Pissuca é uma criança muito feliz! Risonha... brincalhona... sociável... bagunceira... carinhosa! Tudo de bom!

10 de outubro de 2010

Ai Dona Gi-ra-fa...

Quando sua filha começar a chamar os guindastes das obras na cidade de girafa.... pára tudo! Tá na hora de levá-la ao zoológico!!!

E tem jeito melhor de começar a comemorar o dia das crianças?
Algumas imagens de um dia muito especial...
Nós recomendamos!!!


Lotaaaaaaaaado!!!  Mas até que a fila não demorou muito não e valeu a pena cada minuto!  
Ela! A Girafa!!!

Muita farra!

Nossa ferinha "enjaulada"

"Ai Dona Gi-ra-fa
Vem fazer um ca-ri-nho
Diz se o gosto dessa nuvem
É salgado ou é docinho? ..."

"E quando ela quer coçar a orelha...
é problema, é problema, é problema"
 
"Ai Dona Gi-ra-fa
Vem fazer um ca-ri-nho
Não não vai embora
Fica só mais um pouquinho
Fica só mais um pouquinho
Fica só mais um pouquinho..."


6 de outubro de 2010

Bizus de comportamento (?!?!?!)

Bem... ok ok... depois das divagações, vamos à prática.
Continuando o assunto "Educar" (que tem consumido minha mente nos últimos meses) e atendendo a pedidos, como prometi (eu tardo mas não falho!), estou colocando aqui algumas situações que comigo funcionam bem... tudo fiz absolutamente por intuição, então nada do que está descrito aqui tem alguma fundamentação teórica, psicológica ou pedagógica... 
Fui agindo conforme as situações que apareciam e percebendo o que funcionava e o que não funcionava...  Tem dado certo em quase-100% das vezes, principalmente fora de casa (em casa às vezes ela resolve se rebelar um pouco - sabe como é né: conhece o ambiente, se sente mais segura de si... rs)

Prepara aí que o post é longo... (para justificar a demora, viu amigas... rs). Vou postar primeiro as questões de comportamento mesmo, depois eu posto outro com questões do dia a dia, ou como vem na avaliação da creche: questões da vida prática (ic!)
Bom.. O pulo do gato foi quando comecei a perceber que o tom de voz e algumas palavras-chave funcionavam muito bem com ela. 
Ela associa algumas palavras específicas e o tom de voz que eu uso nessas palavras às situações e aí responde bem ao que estou tentando ensinar a ela, não só com relação a comportamento mas também em atividades do dia-a-dia mesmo como escovar os dentes, ir dormir, tomar o remédio.
É meio que adestramento mesmo.. Talvez a experiência de sucesso "educando" o Héctor, tenha me ensinado alguma coisa... rs... 
Aliás.. Costumava brincar com todo mundo que me questionava a falta de filhos depois de tantos anos de casada (quando Pissuca nasceu nós já estávamos prestes a completar 11 anos de casados) que minha estratégia era: primeiro cuidar de uma plantinha e se ela sobrevivesse (sim- fiquei expert em orquídeas, as minhas orquídeas sempre deram muitas floradas), cuidar de um cachorrinho (e aí veio o Hector) e só então, se ele sobrevivesse, pensaria em ter um bebezinho. 
Ou seja.. acho que acabou sendo todo um percurso adquirindo váarias experiências.. rs...
E hoje... estamos aí...  (bem... abri mão das orquídeas, um cão e um bebê estão de bom tamanho por enquanto!)
Tudo começou mais ou menos quando ela tinha 1 ano e 3 meses...  
A seguir, extraí pedaços das minhas anotações mensais sobre as evoluções de Pissuca que eu formatei para este post.

Com 1a e 2 m:
Entrou na fase da birra. 
E.t.: Pânico total! O que fazer?!

Com 1a e 3 m:
Tá na fase de pedir tudo gritando. Daí eu falo com ela num tom bem mais baixo “Julia, sem gritar” e aí ela pede de novo mas sem gritar, no mesmo tom que eu falei... tomara que continue funcionando. Rs.
**E.t.: Sim.. sim... continua funcionando.  Palavra-chave: "sem gritar" , tom de voz firme, devagar e bem baixinho.

Com 1a e 5m:
Tá na fase de querer tudo nomesmoinstanteagora e se não for imediatamente quando ela quer começa a chorar.... Daí o que tô fazendo para ela ver que não pode ter tudo na hora que ela quer é falar para ela bem devagar e baixo a palavra “paciência”. Falo: “Julia... paciência! Mamãe vai fazer tal coisa”. E não é que funciona?  Ela pára (chega dar um passo para traz e cruzar os bracinhos ou pôs as mãos pra trás, ás vezes dá uns saltinhos mostrando inquietude, mas espera pois sabe que já já mamãe vai fazer o que ela tá pedindo), mas é legal porque ela passou a ver que as coisas não saem na hora que ela quer... que às vezes precisa esperar.
**E.t.: Palavra-chave: "Paciência", tom de voz grave, sério mas não bravo!

Descobri uma forma dela prestar atenção no que eu vou dizer. Falo assim: 
"olha pra mamae, deixa a mamãe explicar" ... daí ela pára e olha para mim.. e às vezes até entende o que eu digo... hehehehe. 


**E.t.: Palavra-chave: "olha pra mamãe", tom de voz normal, chegando a ser até carinhoso e se abaixando ao nível dela.
Ter descoberto essa forma dela parar para me ouvir foi e está sendo muito valioso pois aí ela realmente ouve o que eu estou falando e entende o que estou dizendo... quando comecei a chamar a atenção dela... mais lá na frente... rs... o "olha pra mamãe" foi essencial.


Com 1a e 6m:  
Tá com a mania de mandar todo mundo sair. Tudo é "sai". Acho que por causa do povo que fala "sai" pro Hector... 
Agora tô tentando tirar isso dela, ensinar que não é sai, é licensa que se fala (e sim... até para o Hector).
Quando ela fala sai, eu digo: "não é sai, é licensa" e aí ela repete "iquenca".
**E.t.: Palavra-chave: "Licensa", tom de voz normal mesmo.


Então... iquenca é como ela falava licensa... .. mas nessa época, não tava dando muito certo apenas falar o licensa pra ela.. mas na frente encontrei um método que funcionou... (aguarde cenas dos próximos capítulos hehehehe)

Anda sempre nos testando... faz as coisas que sabe que não pode, chega a olhar de rabo-de-olho para ter certeza que nós estamos vendo o que ela está fazendo.  Exatamente como dizem nos livros... nitidamente está nos testando para ver até onde vai nossa autoridade (ou nossa persistência)... 
Ontem, a gente tentou pôr a Julia de castigo (aquele castigo de 1min no cantinho da disciplina) por conta dela não querer de jeito nenhum parar de mexer na bendita bola de cristal do hack (mexia e olhava provocando o pai, nitidamente testando mesmo) aí ele tenteou colocá-la de castigo. 
A idéia era começarmos a adotar essa técnica, mas sinceramente, não me senti nada justa fazendo aquilo... não me pareceu que ela estivesse entendendo o motivo daquele castigo.. só a vi chorando aquele choro magoado como se dissesse "por que vc está me obrigando a ficar aqui tão longe de vc?". Huuum.. concordei não. De repente ela mais velha até funcione, mas nessa idade, não acredito que surta algum efeito não.
**E.t.: Éhhh... essa fasezinha é o ó! Foi aí que essas questões de educação começaaaaram a piscar na minha mente... 

Com 1a e 7m:



Ainda no esforço para acabar com o tal do "sai". Aí o iquenca evoluiu para itenta (licensa). 
Tô usando o "sai bubu" (ela pedindo para o ônibus sair da frente) todo dia na volta da escolinha para dizer: "não é sai: é licensa!". Aí ela repete "itenta bubu". O problema é que sempre que é para pedir licensa e ela fala sai para qualquer outra situação que não é o bubu, quando eu digo que não é sai, ela fala: "itenta bubu" rs...
**E.t.: Ah-ráaaa... isso funcionou... até hoje quando o trânsito pára, a gente pede licensa para os carros, para as titetas (bicicletas), motos, minhão (caminhões) e o quê mais estiver na frente. E aí, quando o que estiver na frente anda, a gente fala "obidaaada". 

Começando a ensinar as palavrinhas mágicas:
Bojia (bom dia) ... Obidada (obrigado)... , pupupa (desculpa)... mas claro que só quando mamãe fala para falar...
Bonota, papai (bem baixinho antes de dormir , com um beijinho de boa noite no papai)
**E.t.: Palavras-chave: "Bom dia", "Obrigada", "Desculpa", "Boa Noite"
Bem...uma hora tem que começar né? Eu, particularmente, vi que precisava começar quando ela começou a falar palavras de uma forma pelo menos um pouco entendível e quando eu percebi que ela começou a associar ações com palavras tipo: pedir para sentar e ela entender e sentar... Não sei se comecei cedo ou tarde, mas como não tinha nada referente a esse momento certo no manual (que manual mesmo heim?! quem tiver me passa aê!)... foi assim que eu fiz.. enfim. Tá funcionando... hoje ela fala bonitinho o "obidada" e etc (claro que nem sempre na frente de alguém né.. pra gente passar bem como mentirosa...hehehe)


 

E é muito legal ouvir as observações que todos fazem dela. Que é uma menina muito simpática, alegre, boazinha.... independente...(humpft! independente eu bem sei... independente para umas coisas e bebê-agarradinha para outras... rs)
Teve um amigo do Anderson que, num churrasco lá em casa, ao vê-la caindo várias vezes e se levantando na mesma hora, perguntou: “vem cá... essa menina não chora não?!”. RS...
Nesse sentido, a gente procura não fazer muito alarde quando ela cai, só vamos até ela quando vemos que machucou e incentivamos ela levantar e continuar o que estava fazendo.. assim ela cai e levanta e continua correndo e brincando.. tomara que essa seja uma lição para vida dela... cair e se levantar sempre sem perder muito tempo se lamentando.
**E.t.: é.. olha aí a tal preocupação de educar para a vida!!! rs..

Com 1a e 9m:
"vem cá conversar com a mamãe": nao funciona 100% das vezes mas tem funcionado bem principalmente fora de casa. comecei intuitivamente numa feirinha de artesanato que nós fomos e ela queria mexer no espantalho (aí eu abaixei, coloquei ela de frente pra mim - "olha pra mamae" e fazendo carinho no rostinho dela falei baixo e devagar que ela nao podia mexer e o porquê ....... ) e funcionou. Daí ele tentou de novo em outra barraca mexer num palhacinho e eu fiz de novo e milagrosamente funcionou novamente. E aí ela não fez mais... insinuava mexer, mas aí olhava pra mim e desistia.
**E.t.:Palavra-chave "Vem conversar com a mamãe", tom de voz baixo, sério, meio bravo, mas sempre com algum contato carinhoso como passar a mão no rostinho ou um carinho nas mãos dela e se abaixar no nível dela para facilitar o olho no olho também é muito importante.
Sim.. tem funcionado muito bem meeeesmo, hoje posso dizer que quase-quase 100% das vezes (e sem o tal do castigo). Na verdade o "olha pra mamãe" foi o início de tudo (como já comentei) pois consegui fazer com que ela prestasse atenção em mim desde cedo (e não era para brigar, então... ela não ficou "traumatizada" com a frase... rs). O "vem conversar com a mamãe" ela já entende que é para brigar, mas ela vem resignada (quase cola o rosto dela no meu - pois desde o "deixa mamae explicar " que olhar no olho é essencial =o "olha pra mamãe").
Acho muito importante também dizer o porquê da bronca (e hoje eu vejo que ela entende, tanto que se é para não fazer mais alguma coisa ou pedir desculpa a alguém, ela vai e faz) e depois dou um beijinho nela... e ela em mim. Isso sim eu adotei do método da Super Nanny, mas a parte do castigo eu passei!  Enquanto estiver funcionando assim... é assim que eu vou fazer.

Bom... é isso! Ufa heim?! Esse post foi um livro... aff!
Mas para finalizar queria dizer que claro que nenhuma dessas coisas funcionou assim de cara, na primeira tentativa (e também não dá para garantir todas as vezes)... Cada dia mais me convenço que educar é persistir... repetir, repetir, repetir sempre as mesmas atitudes e procurar não ser contraditória.
Percebo que a Pissuca, agora com 1 ano e 10 meses (quase 11...rs) percebe cada ação que vamos tomar com ela e a previsibilidade ajuda ela a aceitar melhor... e ela sabe direitinho quando nós estamos realmente bravos com ela.
Outra coisa que é essencial é a sintonia entre os pais... isso facilita demais! Nós dois partilhamos das mesmas convicções em relação a educação da Julia (pelo menos até agora... rs), então um sempre apóia e reforça o outro o que eu acho que acaba refletindo numa certa segurança para a Julia também.

Enfim... repito aqui: ôh troço complicado esse de educar heim?!

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