25 de setembro de 2013

#aos4 e a 1ª DR

Atualizando os posts "evolutivos".... falei de Pissuca #aos3 , agora que ela já está com quase 5, posso falar dela #aos4.

Para mim, a fase dos 4 tem sido a fase da independência. Embora Pissuca sempre tenha tido esse lado "eu-sei-fazer-sozinha" muitíssimo apurado (forte influência, a meu ver, do método montessoriano), foi nesse ano que eu realmente me senti segura com "ela-fazendo-sozinha".

Independência prática mesmo tipo: tomar banho, lavar o cabelo, se vestir e se calçar sozinha, escovar os dentes, se limpar na hora das necessidades fisiológicas, pentear o cabelo, dentre outras coisas... Todas elas, ela já começou a fazer "sozinha" aos 3 anos, mas era aquele "sozinha-supervisionado" e muitas vezes "sozinha-terminado-por-mamãe"... agora não... agora digamos que seja um "sozinha-checado" só no final e só de vez em quando.

Hoje já posso dizer que ela dorme sozinha meeesmo.. no total sentido da palavra sozinha. Antes ela ainda dava umas escapolidelas pra nossa cama de madrugada, agora não faz mais isso não... há... o xixi também não escapole mais.

E maaaais.... ela já fica sozinha nos parquinhos de shopping (já que o limite mínimo é 4 anos) e então mamãe aqui também pode bater perna sozinha pelas lojas desse mesmo shopping. 



Nesse ponto, devo abrir um parênteses para um trechinho para a série "SER MÃE no 147º mês É... alcançar a total independência materna!". Sim... amigas... a minha independência... a independência da mãe... resultado, claro, da independência dela (#fato).
E tenho comprovações: pela primeira vez, esse ano (mês passado, mais precisamente) consegui finalmente, viajar a trabalho sem levá-la no cangote. Vejam que meu primeiro sinal de efetiva retomada da vida profissional foi quando pude novamente viajar a trabalho (mas levando ela comigo, relato aqui). Agora sim... 4 anos e alguns meses depois posso dizer que conquistei a total independência materna: viajei a trabalho sozinha.
Ela sentiu.... claro! Eu senti... mais ainda! Mas foi natural.... e vejam minha gente... ela sobreviveu... e eu também!
Começo agora uma nova fase de minha vida de mãe!

Mas então.... voltando ao assunto ...
Além da independência prática, o chip dessa fase veio também com uma nova característica.  Como comentei no post anterior, ela agora já tem a noção do que é certo e do que é errado e... tendo essa noção... a onda agora é querer me dar a volta...
Elegi os 4 anos como a fase em que ela acha que é malandra, entende?A fase do "Não Fui Eu" (na falta de um irmão...Héctor -nosso bulldog- que o diga) e do "Mas mamãe" ...

Nesse momento teve que rolar uma DR... na primeira mentirinha que D.Pissuca mandou (bobinha mesmo... para esconder uma coisa que tinha feito de errado), já catei ela num canto e conversei sem brigar (naquela idéia de combinar as regras do jogo).
Sempre disse a ela que quem fala a verdade não merece castigo, mas dessa vez quis conversar seriamente sobre isso, ressaltando que ela pode me dizer tudo sobre qualquer coisa, reforçando (realmente acredito) que quem fala a verdade não merece castigo, mas deixando claro para ela que se ela tiver feito algo de errado, a mamãe sempre vai chamar a atenção dela para que ela saiba que aquilo é errado.
Naquele instante pensei: se ela já sabe mentir... isso quer dizer que já sabe o que é certo e o que é errado então... está na hora de conversar mais sério e mais profundamente sobre alguns valores com ela.
Então continuei a DR dizendo a ela que o mais importante de tudo aquilo é que ela soubesse que toda ação da gente tem uma consequência (claro que tive que explicar pra ela o que era consequência).
Se a gente faz coisas boas, temos consequências boas e se fazemos coisas ruins, temos consequências ruins e isso vale para quando fazemos coisas que sabemos que são erradas, para quando mentimos, para quando tratamos mal as pessoas assim como vale também para quando fazemos as coisas certas, falamos a verdade e tratamos bem as pessoas.


Ela me pareceu entender... e sempre que tenho oportunidade, lembro a ela dizendo: "Filha... lembra que tudo que fazemos tem consequência???" E ela complementa "se fazemos coisas ruins temos consequências ruins e se fazemos coisas boas temos consequências boas".

Mas será que ela realmente absorveu? Será que não foi muito cedo para uma conversa assim? Tipo... palavras ao vento que entram por um ouvido e saem pelo outro e que depois ela só repete que nem papagaio?
Por que será que a gente nunca sabe se está fazendo a coisa certa na educação dos filhos?  Heim? Heim? Heim?


Ilustração: Júlia Parente



8 de setembro de 2013

#socorro Digam-me que é mais uma fase... por favor (*em tempo, post atrasado)

Então... este post eu rascunhei há 1 ano atrás (tá booom... quase 2) e acabei não postando, mas como estou retomando o blog, achei legal publicá-lo, mesmo assim... por alto. Até por que há essa altura já sei a resposta à indagação do título: e sim, minha gente, graças a Deus... é uma fase. E passa... como todas as outras.
 
A fase a que estou me referindo é a dos 3 anos... nossa mãe... ô fasezinha dolorosa!!!

****





É fato que Pissuca nunca foi uma santa, sempre teve suas birras , mas eram esporádicas e controláveis... mas quando ela fez os benditos 3 anos... aff ... era toda hora, a qualquer momento por qualquer motivo...
E chorava... chorava... como chorava... por-tudo-e-qualquer-coisa!
Jesus, socorro! (eu clamava, à época)

E a característica mudou... a birra de antes era como se fosse um descontentamento... a birra dessa fase é quase que um enfrentamento. E #comolidar?  
Fui estudar, claro... e aí descobri que é nessa fase que eles começam a nos testar... (jura? não sei por que motivos eu tinha a impressão que desde que ela nasceu eu estava sendo testada?!?!?!?!)
Mas então... digamos... oficialmente, é nessa fase que eles começam a nos testar efetivamente. Daí eu pensei: ah é?! Então vamos começar a brincadeira. 

Não tem jeito, é uma guerra diária... é repetir a mesma coisa zilhões de vezes no dia independente da intensidade do grito, do drama no choro, ou da duração da birra....
E o cantinho? Então... esse negócio de lugar do cantinho do pensamento não deu certo ... na verdade.. não tinha era lugar certo... qualquer lugar era lugar. Deu alteração: qualquer cantinho virava "O" cantinho... e também não uso muito esse termo "do pensamento" não.. é cantinho "do castigo" mesmo e pronto! 

"Didaticamente" falando, com relação aos castigos, eu faço assim: combino as regras (para ela saber o que pode e o que não pode, afinal, ninguém nasce sabendo); quebrou a regra uma vez, eu aviso; quebrou mais uma vez, é a última chance. Esse negócio de 3 chances não rola, são só 2... na terceira já vai pro castigo. E ela já sabe: "sem conversa". 
Claaaro que ela não vai resignada. Chora, grita, esperneia ... Aliás... Super Nanny que me perdoe, mas quando ela esperneia, o tempo do castigo é aumentado, porque espernear é agravante de qualquer delito... me irrita no último grau. 
Na hora de sair do castigo pergunto se ela entendeu o que fez de errado para ter ido pro castigo, ela pede desculpa, nos abraçamos e o assunto morre ali. Sem mágoas. 

Tem funcionado? Huuuum.... defina: "funcionar", nesse caso. 
Se "funcionar" seria ela não "quebrar as regras" voluntariamente por saber que vai pro castigo, eu diria: Não! Ela está, nessa fase, sempre sempre quebrando as regras e está sempre sempre indo pro castigo. Ah não ser que eu a avise no "JULIA ... 1... 2.... "... no 3 ela já percebeu que está na iminência de quebrar uma regra, lembra do castigo e pára imediatamente (ás vezes a memória dela é mais rápida e no 1 ela já pára).
Mas... se "funcionar" é ela não repetir as mesmas regras quebradas, então, eu digo: Em parte! Algumas sim... outras não! 
Então... vale a pena? 
Sei lá, gente!
O fato é... #éoquetemosprahoje... 
Bater, definitivamente, não é comigo (como já me posicionei aqui)... então ... resta-me essa alternativa... 
O saldo tem sido bom, afinal, então... vou seguindo assim. E ainda tenho uma carta na manga... quando essa técnica não mais funcionar, já sei que pode funcionar um outro tipo de castigo que é privá-la de algo que ela goste muito (salve novamente Super Nanny e livros de educação infantil, os quais tenho devorado ultimamente e devendo as resenhas aqui).

****

Em tempo, Julia está nos 4 agora (quase 5) e essa fase aí de ficar de castigo quase que 24hs por dia realmente passou! É claro que ainda rola um castigo de vez em quando, mas a média caiu consideravelmente para 1 vez por semana mais ou menos.
Percebo que ela hoje é muito mais ciente do que é certo e do que é errado fazer (tanto que a onda agora é querer esconder... mas esse é assunto de outro post) e não sente mais tanta necessidade de "testar o sistema". Ou seja, eu também tô de folga da mãe carrasca-mal-que-nem-pica-pau ("pero no mucho" pois com Pissuca a rédea não pode ser muito frouxa não...senão desanda).
Então... respondendo agora à pergunta sobre o valer a pena, hoje eu posso dizer: tem valido sim... e eu ainda nem precisei lançar mão da carta na manga... rs...


* fonte da imagem: google images livremente editada











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