25 de setembro de 2013

#aos4 e a 1ª DR

Atualizando os posts "evolutivos".... falei de Pissuca #aos3 , agora que ela já está com quase 5, posso falar dela #aos4.

Para mim, a fase dos 4 tem sido a fase da independência. Embora Pissuca sempre tenha tido esse lado "eu-sei-fazer-sozinha" muitíssimo apurado (forte influência, a meu ver, do método montessoriano), foi nesse ano que eu realmente me senti segura com "ela-fazendo-sozinha".

Independência prática mesmo tipo: tomar banho, lavar o cabelo, se vestir e se calçar sozinha, escovar os dentes, se limpar na hora das necessidades fisiológicas, pentear o cabelo, dentre outras coisas... Todas elas, ela já começou a fazer "sozinha" aos 3 anos, mas era aquele "sozinha-supervisionado" e muitas vezes "sozinha-terminado-por-mamãe"... agora não... agora digamos que seja um "sozinha-checado" só no final e só de vez em quando.

Hoje já posso dizer que ela dorme sozinha meeesmo.. no total sentido da palavra sozinha. Antes ela ainda dava umas escapolidelas pra nossa cama de madrugada, agora não faz mais isso não... há... o xixi também não escapole mais.

E maaaais.... ela já fica sozinha nos parquinhos de shopping (já que o limite mínimo é 4 anos) e então mamãe aqui também pode bater perna sozinha pelas lojas desse mesmo shopping. 



Nesse ponto, devo abrir um parênteses para um trechinho para a série "SER MÃE no 147º mês É... alcançar a total independência materna!". Sim... amigas... a minha independência... a independência da mãe... resultado, claro, da independência dela (#fato).
E tenho comprovações: pela primeira vez, esse ano (mês passado, mais precisamente) consegui finalmente, viajar a trabalho sem levá-la no cangote. Vejam que meu primeiro sinal de efetiva retomada da vida profissional foi quando pude novamente viajar a trabalho (mas levando ela comigo, relato aqui). Agora sim... 4 anos e alguns meses depois posso dizer que conquistei a total independência materna: viajei a trabalho sozinha.
Ela sentiu.... claro! Eu senti... mais ainda! Mas foi natural.... e vejam minha gente... ela sobreviveu... e eu também!
Começo agora uma nova fase de minha vida de mãe!

Mas então.... voltando ao assunto ...
Além da independência prática, o chip dessa fase veio também com uma nova característica.  Como comentei no post anterior, ela agora já tem a noção do que é certo e do que é errado e... tendo essa noção... a onda agora é querer me dar a volta...
Elegi os 4 anos como a fase em que ela acha que é malandra, entende?A fase do "Não Fui Eu" (na falta de um irmão...Héctor -nosso bulldog- que o diga) e do "Mas mamãe" ...

Nesse momento teve que rolar uma DR... na primeira mentirinha que D.Pissuca mandou (bobinha mesmo... para esconder uma coisa que tinha feito de errado), já catei ela num canto e conversei sem brigar (naquela idéia de combinar as regras do jogo).
Sempre disse a ela que quem fala a verdade não merece castigo, mas dessa vez quis conversar seriamente sobre isso, ressaltando que ela pode me dizer tudo sobre qualquer coisa, reforçando (realmente acredito) que quem fala a verdade não merece castigo, mas deixando claro para ela que se ela tiver feito algo de errado, a mamãe sempre vai chamar a atenção dela para que ela saiba que aquilo é errado.
Naquele instante pensei: se ela já sabe mentir... isso quer dizer que já sabe o que é certo e o que é errado então... está na hora de conversar mais sério e mais profundamente sobre alguns valores com ela.
Então continuei a DR dizendo a ela que o mais importante de tudo aquilo é que ela soubesse que toda ação da gente tem uma consequência (claro que tive que explicar pra ela o que era consequência).
Se a gente faz coisas boas, temos consequências boas e se fazemos coisas ruins, temos consequências ruins e isso vale para quando fazemos coisas que sabemos que são erradas, para quando mentimos, para quando tratamos mal as pessoas assim como vale também para quando fazemos as coisas certas, falamos a verdade e tratamos bem as pessoas.


Ela me pareceu entender... e sempre que tenho oportunidade, lembro a ela dizendo: "Filha... lembra que tudo que fazemos tem consequência???" E ela complementa "se fazemos coisas ruins temos consequências ruins e se fazemos coisas boas temos consequências boas".

Mas será que ela realmente absorveu? Será que não foi muito cedo para uma conversa assim? Tipo... palavras ao vento que entram por um ouvido e saem pelo outro e que depois ela só repete que nem papagaio?
Por que será que a gente nunca sabe se está fazendo a coisa certa na educação dos filhos?  Heim? Heim? Heim?


Ilustração: Júlia Parente



8 de setembro de 2013

#socorro Digam-me que é mais uma fase... por favor (*em tempo, post atrasado)

Então... este post eu rascunhei há 1 ano atrás (tá booom... quase 2) e acabei não postando, mas como estou retomando o blog, achei legal publicá-lo, mesmo assim... por alto. Até por que há essa altura já sei a resposta à indagação do título: e sim, minha gente, graças a Deus... é uma fase. E passa... como todas as outras.
 
A fase a que estou me referindo é a dos 3 anos... nossa mãe... ô fasezinha dolorosa!!!

****





É fato que Pissuca nunca foi uma santa, sempre teve suas birras , mas eram esporádicas e controláveis... mas quando ela fez os benditos 3 anos... aff ... era toda hora, a qualquer momento por qualquer motivo...
E chorava... chorava... como chorava... por-tudo-e-qualquer-coisa!
Jesus, socorro! (eu clamava, à época)

E a característica mudou... a birra de antes era como se fosse um descontentamento... a birra dessa fase é quase que um enfrentamento. E #comolidar?  
Fui estudar, claro... e aí descobri que é nessa fase que eles começam a nos testar... (jura? não sei por que motivos eu tinha a impressão que desde que ela nasceu eu estava sendo testada?!?!?!?!)
Mas então... digamos... oficialmente, é nessa fase que eles começam a nos testar efetivamente. Daí eu pensei: ah é?! Então vamos começar a brincadeira. 

Não tem jeito, é uma guerra diária... é repetir a mesma coisa zilhões de vezes no dia independente da intensidade do grito, do drama no choro, ou da duração da birra....
E o cantinho? Então... esse negócio de lugar do cantinho do pensamento não deu certo ... na verdade.. não tinha era lugar certo... qualquer lugar era lugar. Deu alteração: qualquer cantinho virava "O" cantinho... e também não uso muito esse termo "do pensamento" não.. é cantinho "do castigo" mesmo e pronto! 

"Didaticamente" falando, com relação aos castigos, eu faço assim: combino as regras (para ela saber o que pode e o que não pode, afinal, ninguém nasce sabendo); quebrou a regra uma vez, eu aviso; quebrou mais uma vez, é a última chance. Esse negócio de 3 chances não rola, são só 2... na terceira já vai pro castigo. E ela já sabe: "sem conversa". 
Claaaro que ela não vai resignada. Chora, grita, esperneia ... Aliás... Super Nanny que me perdoe, mas quando ela esperneia, o tempo do castigo é aumentado, porque espernear é agravante de qualquer delito... me irrita no último grau. 
Na hora de sair do castigo pergunto se ela entendeu o que fez de errado para ter ido pro castigo, ela pede desculpa, nos abraçamos e o assunto morre ali. Sem mágoas. 

Tem funcionado? Huuuum.... defina: "funcionar", nesse caso. 
Se "funcionar" seria ela não "quebrar as regras" voluntariamente por saber que vai pro castigo, eu diria: Não! Ela está, nessa fase, sempre sempre quebrando as regras e está sempre sempre indo pro castigo. Ah não ser que eu a avise no "JULIA ... 1... 2.... "... no 3 ela já percebeu que está na iminência de quebrar uma regra, lembra do castigo e pára imediatamente (ás vezes a memória dela é mais rápida e no 1 ela já pára).
Mas... se "funcionar" é ela não repetir as mesmas regras quebradas, então, eu digo: Em parte! Algumas sim... outras não! 
Então... vale a pena? 
Sei lá, gente!
O fato é... #éoquetemosprahoje... 
Bater, definitivamente, não é comigo (como já me posicionei aqui)... então ... resta-me essa alternativa... 
O saldo tem sido bom, afinal, então... vou seguindo assim. E ainda tenho uma carta na manga... quando essa técnica não mais funcionar, já sei que pode funcionar um outro tipo de castigo que é privá-la de algo que ela goste muito (salve novamente Super Nanny e livros de educação infantil, os quais tenho devorado ultimamente e devendo as resenhas aqui).

****

Em tempo, Julia está nos 4 agora (quase 5) e essa fase aí de ficar de castigo quase que 24hs por dia realmente passou! É claro que ainda rola um castigo de vez em quando, mas a média caiu consideravelmente para 1 vez por semana mais ou menos.
Percebo que ela hoje é muito mais ciente do que é certo e do que é errado fazer (tanto que a onda agora é querer esconder... mas esse é assunto de outro post) e não sente mais tanta necessidade de "testar o sistema". Ou seja, eu também tô de folga da mãe carrasca-mal-que-nem-pica-pau ("pero no mucho" pois com Pissuca a rédea não pode ser muito frouxa não...senão desanda).
Então... respondendo agora à pergunta sobre o valer a pena, hoje eu posso dizer: tem valido sim... e eu ainda nem precisei lançar mão da carta na manga... rs...


* fonte da imagem: google images livremente editada











15 de julho de 2013

Uma reflexão sobre ser ou não ser uma mãe controladora!


"Pissuca mexendo em algo que não devia... mamãe aqui com TPM... resultado: falta de paciência e grito ( #quemnunca ):
- JUUU-LIA VOCÊ VAI QUEBRAR IS-SOOOOO! Fica mexendo no que não sabe!
E ela calmamente diz:
- Eu só tava tentando saber, mamãe
(ic!)
Aquilo fazia todo sentido... Tive que pedir desculpas.


E esse acontecimento acendeu uma luzinha aqui.

Quem me lê e me conhece, sabe que não sou absolutamente uma mãe controladora ou superprotetora... pelo contrário, às vezes até me acho uma mãe meio relapsa ( #culpa ). Mas às vezes dou minhas escorregadelas, como nesse caso. 
Só que dessa vez a criatura foi tão cruelmente direta comigo que eu pensei: Caracas... ela tem razão, como é que ela vai aprender se eu a ficar tolindo... reprimindo ... repreendendo? 

De novo devo repetir: não sou de jeito nenhuma uma mãe controladora, mas quantas vezes mais eu agi dessa forma (estando ou não de TPM - a desculpa padrão para o descontrole feminino) sem que ela tenha me dado essa deixa e, por isso, eu não tenha percebido? 
Quantas experiências eu posso a ter limitado de aproveitar? De aprender? De saber? 

É certo que tem situações de risco e tal... daí não dá pra ser negligente, mas... é fato também que muitas outras situações que poderiam trazer um aprendizado importante para os nossos filhos, nós podemos estar impedindo, apenas para evitar uma louça ou um aparelho quebrado... 

Sempre procurei estimular de todas as formas proporcionando a ela diversas experiências diferentes desde cedo (e.. confesso... tenho até medo de em algumas delas ter feito isso meio precocemente), mas nesse dia eu me perguntei até que ponto eu realmente fiz isso... até que ponto eu não apresentei a ela apenas as situações em que EU acreditava ser uma boa experiência pra ela e acabei reprimindo outras que ELA se interessou e que poderiam ter sido tão boas experiências quanto ou até melhores? 

.... ....

Enfim... apenas posso concluir 3 coisas desse acontecimento:

Primeira, que preciso me atentar melhor para essa questão... avaliar bem para não ficar só no discurso da "mãe que não é controladora"...

A segunda (eu já sabia e Pissuca se encarrega a cada dia de me convencer mais ainda) é que a gente precisa OUVIR nossos filhos... eles dão todas as dicas para gente, muitas vezes somos nós que não percebemos. 

E a terceira é apenas uma confirmação: 
Quando eu digo que com Pissuca
eu aprendo muito mais do que ensino...

7 de julho de 2013

E em tempos de sustentabilidade...

Em tempos de sustentabilidade (e pouco din-din)... a onda é reciclar... Então... bora...


Descartei a ceroula;
Tirei as manguinhas - R$15,00 (mas quem for mais prendada nessa área de costura pode fazer... além do quê, pode achar até mais barato!);
Troquei os lacinhos vermelhos por verdes e um pouco maiores - R$0,00 (eu mesma fiz os lacinhos verdes com retalhos de um cinto de cetim de um vestido que mandei reformar um tempo atrás e usei uma tesoura de picote nas bordas pra ficar mais diferentinho...);
Usei outras xuxinhas puxando mais pro verde - R$0,00 (já tinha)

Taí: produção junina 2013 quase novinha por R$15,00. Que tal?!

3 de abril de 2013

Mas afinal... por que d!@&o$ eu blogo????





Então... 
4 meses out! shamed! 
E tá ficando complicado justificar... mas vou tentar a clássica: "gente, é que meu ano só começa mesmo depois do carnaval da páscoa (no caso desse ano)."
Só que não né! Até tentei me convencer disso como justificativa para mim mesma do porquê só agora voltei a escrever... Mas aí minha consciência maldita já veio logo me lembrando do quanto estive afastada ano passado. 
Não sei quantas das amigas blogueiras já se depararam com esse questionamento: paro ou continuo? E foi então que essa pergunta aí do título pipocou na minha cara como um tapa. 

Daí iniciei uma reflexão séria e honesta sobre o assunto. Tudo bem que esse não é um problema crucial para o qual a solução também resolveria os problemas do mundo. Cá entre nós, não resolve nem os meus próprios problemas. Mas sendo friamente prática, a questão envolvida nesta reflexão é pura e simplesmente avaliar se é o caso eu continuar com esse projeto dessa forma arrastada. Meu (forte) lado perfeccionista anda bastante incomodado com essa situação "mais ou menos".
E a partir dessa pergunta, outras vieram para me ajudar a responder a primeira, iniciando assim, uma argüição de mim comigo mesma...

1 - Por que foi mesmo que comecei a escrever esse blog? 
Bem... sempre escrevi pra mim mesma, mas depois da maternidade queria compartilhar minhas experiências (as maravilhosas e as nem tanto) e angústias da vida materna. 
Com o tempo fui percebendo que o fato é: escrever pra mim também é uma terapia (anos escrevendo em diários e agendas e só depois do blog é que a ficha caiu). Percebi que me sentia melhor quando desabafava aqui (sem contar que os comentários sempre são reconfortantes) e também gostava de compartilhar as coisas boas. 
Esquece a historinha de que a idéia principal é que minhas experiências também poderiam ajudar outras mães necessitadas. Isso também, não nego. Mas o sentimento principal é egoísta mesmo. De quebra pode até ajudar alguém, quem sabe... o que também gera um sentimentozinho egoísta de estar sendo de alguma forma útil para outros.
Ok.. acabo de perder alguns muitos dos poucos leitores que tenho ao confessar isso aqui!

2 - Continuo me sentindo assim?
Bem... sim... é certo que sinto falta de escrever... parece que escrevendo tudo fica mais claro pra mim... é uma forma de organizar minhas idéias, fatos e conclusões. 

3 - Então.. por isso continuaria o blog? Ah sim... vendo esse lado, certamente eu continuo... afinal, quem quer deixar de fazer algo que lhe dá prazer?

4 - Tá... então por que não escrevo mais? Aqui acho que encontrei o pulo do gato... a real justificativa. Tempo? Eu diria, em parte!
Mas falando sinceramente, quando comecei o blog não estava passando por um momento muito bom em minha vida não... tirando toda a felicidade que a maternidade me proporcionava, o resto estava bem ruizinho; e até a própria maternidade às vezes contribuía em alguns aspectos pra piorar um pouquinho (é sim! quem aqui ainda não sabe que nem tudo são rosas?). 
A terapia do blog era uma fuga, reconheço agora! Era a forma de separar a parte boa da vida (mesmo com as dificuldades dessa mesma parte boa) e "vivê-la" em separado do resto (que estava "um ó" só!). 
Como tudo estava ruim, tempo sobrava... e se não sobrasse eu achava pois deixava de fazer aquilo que de ruim ocupava o meu tempo e corria pra minha "vida virtual" que focava na parte que estava boa.
De lá pra cá (e já se vão 3 anos, a serem completados dia 30/04 mais precisamente) muita coisa mudou... Resolvi me coçar: entrei na terapia; identifiquei, reafirmei, redefini e reorganizei minhas prioridades (e para isso, devo confessar aqui que a terapia, na qual nunca tinha acreditado, foi fundamental); abri minha mente, enfim... saí da caixinha. E minha vida melhorou. Na verdade EU tenho melhorado, o que vem resultando na melhora do resto. 
E foi aí que o blog foi ficando de lado, já que o tempo que eu tinha estava sendo ocupado por bons momentos em prol de mim mesma. 

5 - Então... o que eu estou concluindo é que é melhor viver essas coisas boas do que "perder" tempo escrevendo no blog? 
(pausa...)
(longa pausa...)
Não! Definitivamente não! Por que as duas coisas têm que ser excludentes, se as duas são boas, se as duas me fazem bem? 

6 - E qual a solução então? Infelizmente não dá pra criar mais horas no dia. O que fazer então? 
Olha... impasse total! Não sei responder essa pergunta. Alguém sabe? Alguém descobriu uma fórmula para conviver harmoniosamente entre a vida real e a virtual sem deixar furo em nenhuma das duas? 
Assunto, gente, eu tenho de sobra... morro de vontade de fazer 1 post por dia. Mas como? Como? COMO????

7 - Sem resposta pra pergunta anterior, a próxima que surge é: e vai fazer o quê então? 
Tentar! Continuar tentando! Talvez diminuir a frequência de postagens (no início eu postava 2, 3 posts por semana e agora passo meses sem postar...). Tentei postar 1 vez por semana, mas também não deu. Minha próxima tentativa será então ... de quinze em quinze. 
Sei que muito do meu dilema é que não sei fazer as coisas assim... do tipo: se der eu faço, se não der paciência! Preciso trabalhar melhor na terapia essa questão do meu perfeccionismo... (anotado no caderninho)

Mas é isso! 
A conclusão que cheguei foi: blogo porque gosto, porque me faz bem. 
Vou parar o blog? Não! Mas vou definir uma frequência mais espassa para conseguir manter uma rotina de postagens. 
Ok... acabo de perder outros tantos dos meus poucos leitores que não terão paciência para acompanhar um post na vida e outro na morte, mas preciso ser honesta principalmente comigo mesma até como forma de tratamento desse meu patológico perfeccionismo.

Se alguém que me lê passou em algum momento por essa dúvida de parar ou continuar com o blog e conseguiu encontrar a resposta... Heeelp me! 

E vou encerrando esse post auto-psicoterápico e só espero não voltar aqui com um post justificando que minha vida só começa mesmo depois do carnaval da páscoa do natal.

Pra quem me lê... continuo pedindo paciência!

31 de dezembro de 2012

O que aprendi em 2012



Siiim.. estou viva!
 
Embora no meu último post eu já havia alertado sobre um possível sumiço, vamos combinar uma coisa: não vou me desculpar de novo não, tá? Quem me lê (e me conhece) sabe que meu fim de ano é sempre pauleira (e o fim de ano pra mim começa em outubro) sobrando tempo nenhum pra escrever... mesmo com os assuntos fervilhando para partilhar aqui.
E partindo ao que interessa .. chegou mais um ano novo e eu não podia deixar de fechar esse ciclo por aqui também. Meu post de ano novo desta vez será um pouco diferente. Ao invés de listar as resoluções para o próximo ano e citar (ou lamentar) o que foi (ou não) alcançado das resoluções feitas ano passado, desta vez estou com muita vontade de fazer outra coisa.
 
Sinto que estou numa onda diferente esse ano, sabe... estou realmente me sentindo em outra vibe, uma vibe de transformação, de mudança. Por que? Tenho a mínima idéia.... mas esse sentimento está muito claro e forte pra mim, na verdade até acho que esse processo se iniciou ano passado. Meu sentimento não é aquele de renovação que sempre nos acomete nas viradas de ano. Não tenho aquela vontade de zerar nada dessa vez, mas de transformar o que já é e prosseguir ... continuar mas de forma diferente.

E dentro dessa nova vibe aí... minha vontade nesse fim de ciclo tem sido muito mais avaliar como foram esses meses não no sentido do que eu tinha planejado mas sim sobre o que eu não planejei, sobre o que eu aprendi nesse ano que passou.
E olha... acho que aprendi muita coisa viu... coisas que eu não listei que precisava buscar, mas que acabou acontecendo e me trouxe ganhos e perdas. Sim... e é desse ponto que começo minha retrospectiva 2012.
O que aprendi esse ano (sem ordem de importância):
1 - Não há ganhos sem perdas. #fato. Não há ganhos efetivos sem perdas significativas. O segredo é buscar equilibrar.
2 - Há momentos em que estamos lá no fundo (às vezes bem no fundo meeesmo) mas isso não quer dizer que ficaremos lá pra sempre.
3 - E enquanto no fundo estamos, também não quer dizer que tudo no fundo é ruim. Aprendi a arte de procurar algo bom nesse fundo... seja que coisa boa for, seja de que tamanho ou duração for, desde que seja algo bom.
4 - Aprendi que são essas coisas boas que encontramos no fundo que viram os degraus da escada para irmos subindo...
5 - Trabalhar a aceitação é um exercício diário e contínuo... e acho que pra toda a vida.
6 - Ter um hobby é remédio santo para a mente e para o espírito.
7 - A gente é a gente. Os outros são os outros. Ponto!
8 - Um F*%$#@-se na hora certa faz milagres por sua sanidade mental.
9 - Aprendi que vampiros existem (mesmo que os próprios não tenham consciência de que o são). Escolher estar ao lado de pessoas que te querem realmente bem evita que sua energia boa seja sugada e que você se afogue em energias ruins.
10 - Mas é possível conviver com todos e qualquer um. Descobri que existem vários níveis e tipos de convivência e essa descoberta particularmente me fez muito bem.
11 - Pensamentos bons atraem acontecimentos bons.
12 - Buscar a espiritualidade te traz conforto, proteção e ainda pode te dar respostas a perguntas que você nem sabia que tinha.
13 - O silêncio fala... ahhhh fala pra caramba!
14 - E se você não tem algo bom pra falar... melhor ficar calada. Isso eu sempre digo e sigo; e nesse ano foi a comprovação master de que é muito fato isso!
15 - Desejar e fazer o bem a alguém com sinceridade no coração, acredite, só reverte e reverbera coisas boas ao seu redor, mesmo que não seja imediatamente.
16 - Tentar agradar a todos deixarão todos felizes menos você. Essa frase não é minha, mas nunca foi tão verdadeira pra mim quanto neste ano.
17 - Há que se praticar avaliar o que realmente é importante e a elas se dedicar.
18 - Às vezes o ponto de partida é perceber que sozinha não se pode sair do lugar e que nada, nada, absolutamente nada cai do céu direto no seu colo.
19 - Por último, não aprendi esse ano, mas é algo que se confirma a cada segundo da minha vida: ser mãe é aprendizado constante, alegria gratuita, acalento para o coração, preenchimento da alma, é amor sem fim.
E pro ano que vem? Quer saber... zero planos! Venha o que vier.... Veremos!
Violeta: é a cor do meu momento!
 

7 de outubro de 2012

Girassóis e Miosótis


Recebemos esse texto para reflexão e discussão na última reunião de pais da Escolinha de Pissuca.
Quem me lê sabe que a maior parte dos meus cabelos brancos são numerados e nomeados por preocupações quanto ao nosso papel de pais para a formação de Pissuca como ser humano, então não podia deixar de compartilhar aqui esse texto simplesmente espetacular.

Girassóis e Miosótis

O girassol é flor raçuda, que enfrenta até a mais violenta intempérie e acaba sobrevivendo. Ela quer luz e espaço e em busca desses objetivos, seu corpo se contorce o dia inteiro.
O girassol aprendeu a viver com o sol por isso é forte.

Já o miosótis é plantinha linda, mas que exige muito mais cuidado. Gosta mais de estufa.

O girassol se vira... e como se vira! O miosótis quando se vira, vira errado. Precisa de atenção redobrada.

Há filhos girassóis e filhos miosótis.

Os primeiros resistem a qualquer crise: descobrem um jeito de viver bem, sem ajuda. As mães chegam a reclamar da independência desses meninos e meninas, tal a sua capacidade de enfrentar problemas e sair-se bem.

Por outro lado, há filhos e filhas miosótis, que sempre precisam de atenção. Todo cuidado é pouco diante deles. Reagem desmensuradamente, melindram-se, são mais egoístas que os demais, ou às vezes, mais generosos e ao mesmo tempo tímidos, caladões, encurralados. Eles estão sempre precisando de cuidados.

O papel dos Pais é o mesmo do jardineiro que sabe das necessidades de cada flor, incentiva ou poda na hora certa. De qualquer modo fique atento. Não abandone demais os seus girassóis porque eles também precisam de carinho... e não proteja demais os seus miosótis. As rédeas permanecem com vocês... mas também a tesoura e o regador.

Não negue, mas não dêem tudo que querem; a falta e o excesso de cuidados matam a planta...
(José Fernandes de Oliveira)


E o seu filho? É girassol? Ou é miosótis?




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