20 de agosto de 2010

Cuidado com o que cantam para seus filhos (!?!?!?!!?)

Recebi de uma amiga por email. Morri de rir e ainda me lembrei de mais uma das minhas "convicções de mãe antes de mãe" que furou!

Existe até um movimento aí contra essas musiquinhas "politicamente incorretas" tipo sobre atirar o pau no gato, Cuca que te pega e tudo o mais...
Eu, antes da Julia nascer, dizia que jamais ia cantar essas músicas (até porque eu me pelava de medo dessa Cuca) e a que eu mais odiava era a do "boi da cara preta", vê se isso pode ser canção de ninar??? Capaz é da criança nunca mais dormir... passar é a noite toda acordada em pânico! Já até avisava para minha mãe não ficar cantando esse troço para ela... rs..
Resultado... a primeira musiquinha que D. Pissuca aprendeu na creche foi esse tal boi da cara preta.... e não se cansa de cantar para ninar todas as suas filhinhas (com direito a tapinha no bumbum e tudo) e ainda pede para eu cantar para ela.. rs...
E eu?!?!?! Claro que canto né? E quer saber?!...é a coisa mais fofa do mundo ela cantando "booooi booooi booooi" ... rs...
Ai ai...

CONVERSA ENTRE DUAS CRIANÇAS DO SÉCULO XXI!!!

 - E aí, véio?

 - Beleza, cara?

 - Ah, mais ou menos. Ando meio chateado com algumas coisas.

 - Quer conversar sobre isso?

 - É a minha mãe. Sei lá, ela anda falando umas coisas estranhas, me botando um terror, sabe?

 
- Como assim?

 - Por exemplo: há alguns dias, antes de dormir, ela veio com um papo doido aí. Mandou eu dormir logo senão uma tal de Cuca ia vir me pegar. Mas eu nem sei quem é essa Cuca, pô. O que eu fiz pra essa mina querer me pegar?  Você me conhece desde que eu nasci, já me viu mexer com alguém?

 - Nunca.


 - Pois é. Mas o pior veio depois. O papo doido continuou. Minha mãe disse que quando a tal da Cuca viesse, eu ia estar sozinho, porque meu pai tinha ido pra roça e minha mãe passear. Mas tipo, o que meu pai foi fazer na roça? E mais: como minha mãe foi passear se eu tava vendo ela ali na minha frente? Será que eu sou adotado, cara?

 - Como assim, véio?

 - Pô, ela deixou bem claro que a minha mãe tinha ido passear. Então ela não é minha mãe. Se meu pai foi na casa da vizinha, vai ver eles dois tão
de caso. Ele passou lá, pegou ela e os dois foram passear. É isso, cara. Eu sou filho da vizinha. Só pode!

 - Calma, maninho. Você tá nervoso e não pode tirar conclusões precipitadas.

 - Sei lá. Por um lado pode até ser melhor assim, viu? Fiquei sabendo de umas coisas estranhas sobre a minha mãe.

 - Tipo o quê?

 - Ela me contou um dia desses que pegou um pau e atirou em um gato. Assim, do nada. Maldade, meu! Vê se isso é coisa que se faça com o bichano!

 
- Caramba! Mas por que ela fez isso?

 - Pra matar o gato. Pura maldade mesmo. Mas parece que o gato não morreu.

 
- Ainda bem. Pô, sua mãe é perturbada, cara.

 - E sabe a Francisca ali da esquina?

 - A Dona Chica? Sei sim.

 - Parece que ela tava junto na hora e não fez nada. Só ficou lá, paradona, admirada vendo o gato berrar de dor.

 - Putz grila. Esses adultos às vezes fazem cada coisa que não dá pra entender.

 - Pois é. Vai ver é até melhor ela não ser minha mãe mesmo... Ela me contou isso de boa, cantando, sabe? Como se estivesse feliz por ter feito essa selvageria. Um absurdo. E eu percebo também que ela não gosta muito de mim. Esses dias ela ficou tentando me assustar, fazendo um monte de careta. Eu não achei legal, né. Aí ela começou a falar que ia chamar um boi com cara preta pra me levar embora.

 - Nossa, véio. Com certeza ela não é sua mãe. Nunca que uma mãe ia fazer isso com o filho.


 - Mas é ruim saber que o casamento deles não está dando certo... Um dia ela me contou que lá no bosque do final da rua mora um cara, que eu imagino que deva ser muito bonitão, porque ela chama ele de
'Anjo'. E ela disse que o tal do Anjo roubou o coração dela. Ela até falou um dia que se fosse a dona da rua, mandava colocar ladrilho em tudo, só pra ele passar desfilando e tal.

 - Nossa, que casamento bagunçado esse. Era melhor separar logo.

 - É. só sei que tô cansado desses papos doidos dela, sabe? Às vezes ela fala algumas coisas sem sentido nenhum. Ontem mesmo, ela disse que a vizinha cria perereca na gaiola... já viu...essa rua só tem doido...
 - Ixi, cara. Mas a vizinha não é sua mãe?
 - Putz, é mesmo! Tô ferrado de qualquer jeito.

kikikikiki (!!!!!)


12 de agosto de 2010

Promessa x Sorteios

Bem... estou pagando uma promessa de ficar 1 ano sem comprar 1 folhinha sequer de scrap (e sem comer chocolate... podem acreditar!)... ai ai.... promessa difíiiiiicil... mas o pedido alcançado vale o sacrifício...
Então.. só me resta participar de sorteios nos blogs... (apesar que não ganho nem rifa de colégio, mas se eu não participar aí que não tem como ganhar mesmo né não?!)
E estou participando desse aqui ó:

Sorteio na Pedaços!!!!
Quem gosta de scrap.. passa lá!


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E.t: Atualizando... Claro que não ganhei, né?! 

3 de agosto de 2010

No 20º mês (ED. EXTRA): SER MÃE É ...estar na fase Mãe-Educadora divagando..


**** Texto registrado em 15/07/10 - Pissuca com 1 ano e 8 meses ***
Mamãe no 20º mês (ED. EXTRA): SER MAE É ... estar na Fase Mãe-Educadora divagando...

É... já há um tempo estou entrando (aos poucos, lenta e dolorosamente) numa fase "Mãe Educadora", mais especificamente quando ela começou aquela fasezinha de pedir tudo gritando (1 ano e 4 meses); mas agora (1 ano e 8 meses), com essa atual fase - que dizem ser loooonga - de birras e vontades, mantendo -claro!- a gritaria (sem contar que ela tá espoleta no último grau - danada demais), o que era apenas cuidado de mãe, uma preocupaçãozinha lá looonge, tem em alguns momentos beirado a angústia.

A verdade é que antes eu não tinha essa necessidade porque parecia que nós éramos uma coisa só... conforme ela foi se tornando pra mim uma pessoinha separada, comecei a sentir essa necessidade e a pensar nela como indivíduo mesmo, que precisa ser educada para conviver em sociedade e mais até, que (em tempos de eco-preocupações e sustentabilidade) precisa se tornar um indivíduo que faça diferença no mundo.
Conforme as atitudes dela foram surgindo, eu fui tomando ações que até têm funcionado (claro que nunca 100% das vezes) com relação ao bom comportamento dela e, confesso, por pura intuição [E.t.: em seguida, posto estas ações como Bizus], mas em certos momentos é mais do que isso. Aí vem o peso da palavra Educar, que eu até então não tinha colocado na balança. Sim.. ô palavrinha que pesa! Educá-la para si e para o mundo... principal ofício dos pais, essa que é a verdade! E sem jamais deixar de lado o amor e o carinho que têm que ser as bases para essa educação. Putz... difícil??!!! Se difícil eu não sei, mas minha cabecinha "vazia" de mãe tá é cheiiiinha de dúvidas!

Tudo pode até começar com a aquela educação báaasica de ensinar as "palavrinhas mágicas", passando por fazer-se obedecer (ave... meda! qual mãe não tem pânico da famosa cena da birra no shopping?) e culmina, na minha opinião, em algo muito maior... em ensinar a respeitar (como a musiquinha do Doc do Discovery Kids: "respeitar a si mesmo, respeitar os demais, respeitar a natureza, aprender a respeitar...").. rs..
Mas, ao lado dessa intenção-mor (ou até antes, vamos combinar) vem o dia a dia... e mil questões têm me angustiado.

Como brigar? De que forma brigar? Será que ela entende (a bichinha não tem nem 2 aninhos, mal sabe falar)? Quando começar a dar castigos (sim, porque bater nem pensar né gente)? Ou será que "um tapinha bem dado na hora certa pode ser muito eficiente"? Ouvi essa frase de uma pessoa mais velha e que hoje está aí com os filhos criados e muito bem criados e sim... fazendo a diferença no mundo. E (em épocas de Super Nanny) castigo realmente funciona? Tô eu caçando livros e livros sobre o tema (atualmente estou lendo: "Claro que eu amo você... mas vá já para o seu quarto". [E.t. Comecei a ler agora e não tenho ainda muita opinião a dar sobre o livro... quando tiver, posto aqui).]

Quanto à intenção-mor, a dúvida é: como se ensina a respeitar (no sentido amplo)? Eu acredito firmemente que a educação acaba vindo do exemplo... daí veja só o tamanho da responsabilidade... somos nós os exemplos dos nossos filhos! A verdade é que desde que a Julia nasceu, tenho me preocupado muito mais com as minhas atitudes na vida (e as consequências delas) e a única garantia que tenho nesse sentido é rezar para estar indo pelos caminhos certos para que minha filha possa seguir-me pelos melhores caminhos... pelo menos até que ela possa escolher seus próprios caminhos a seguir (mas esse já é outro estágio.. melhor pensar nessa fase mais tarde... e rezar para que a educação que estamos dando a ela lhe sirva de base firme para que também faça escolhas certas).

Ave.. chega de divagações... (por enquanto....rs)

Por fim... queria deixar aqui uma frase que recebi num email outro dia e que, para mim, faz sim absolutamente todo sentido:

Para refletirmos:
" Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos ... quando é que pensarão em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"

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