3 de agosto de 2010

No 20º mês (ED. EXTRA): SER MÃE É ...estar na fase Mãe-Educadora divagando..


**** Texto registrado em 15/07/10 - Pissuca com 1 ano e 8 meses ***
Mamãe no 20º mês (ED. EXTRA): SER MAE É ... estar na Fase Mãe-Educadora divagando...

É... já há um tempo estou entrando (aos poucos, lenta e dolorosamente) numa fase "Mãe Educadora", mais especificamente quando ela começou aquela fasezinha de pedir tudo gritando (1 ano e 4 meses); mas agora (1 ano e 8 meses), com essa atual fase - que dizem ser loooonga - de birras e vontades, mantendo -claro!- a gritaria (sem contar que ela tá espoleta no último grau - danada demais), o que era apenas cuidado de mãe, uma preocupaçãozinha lá looonge, tem em alguns momentos beirado a angústia.

A verdade é que antes eu não tinha essa necessidade porque parecia que nós éramos uma coisa só... conforme ela foi se tornando pra mim uma pessoinha separada, comecei a sentir essa necessidade e a pensar nela como indivíduo mesmo, que precisa ser educada para conviver em sociedade e mais até, que (em tempos de eco-preocupações e sustentabilidade) precisa se tornar um indivíduo que faça diferença no mundo.
Conforme as atitudes dela foram surgindo, eu fui tomando ações que até têm funcionado (claro que nunca 100% das vezes) com relação ao bom comportamento dela e, confesso, por pura intuição [E.t.: em seguida, posto estas ações como Bizus], mas em certos momentos é mais do que isso. Aí vem o peso da palavra Educar, que eu até então não tinha colocado na balança. Sim.. ô palavrinha que pesa! Educá-la para si e para o mundo... principal ofício dos pais, essa que é a verdade! E sem jamais deixar de lado o amor e o carinho que têm que ser as bases para essa educação. Putz... difícil??!!! Se difícil eu não sei, mas minha cabecinha "vazia" de mãe tá é cheiiiinha de dúvidas!

Tudo pode até começar com a aquela educação báaasica de ensinar as "palavrinhas mágicas", passando por fazer-se obedecer (ave... meda! qual mãe não tem pânico da famosa cena da birra no shopping?) e culmina, na minha opinião, em algo muito maior... em ensinar a respeitar (como a musiquinha do Doc do Discovery Kids: "respeitar a si mesmo, respeitar os demais, respeitar a natureza, aprender a respeitar...").. rs..
Mas, ao lado dessa intenção-mor (ou até antes, vamos combinar) vem o dia a dia... e mil questões têm me angustiado.

Como brigar? De que forma brigar? Será que ela entende (a bichinha não tem nem 2 aninhos, mal sabe falar)? Quando começar a dar castigos (sim, porque bater nem pensar né gente)? Ou será que "um tapinha bem dado na hora certa pode ser muito eficiente"? Ouvi essa frase de uma pessoa mais velha e que hoje está aí com os filhos criados e muito bem criados e sim... fazendo a diferença no mundo. E (em épocas de Super Nanny) castigo realmente funciona? Tô eu caçando livros e livros sobre o tema (atualmente estou lendo: "Claro que eu amo você... mas vá já para o seu quarto". [E.t. Comecei a ler agora e não tenho ainda muita opinião a dar sobre o livro... quando tiver, posto aqui).]

Quanto à intenção-mor, a dúvida é: como se ensina a respeitar (no sentido amplo)? Eu acredito firmemente que a educação acaba vindo do exemplo... daí veja só o tamanho da responsabilidade... somos nós os exemplos dos nossos filhos! A verdade é que desde que a Julia nasceu, tenho me preocupado muito mais com as minhas atitudes na vida (e as consequências delas) e a única garantia que tenho nesse sentido é rezar para estar indo pelos caminhos certos para que minha filha possa seguir-me pelos melhores caminhos... pelo menos até que ela possa escolher seus próprios caminhos a seguir (mas esse já é outro estágio.. melhor pensar nessa fase mais tarde... e rezar para que a educação que estamos dando a ela lhe sirva de base firme para que também faça escolhas certas).

Ave.. chega de divagações... (por enquanto....rs)

Por fim... queria deixar aqui uma frase que recebi num email outro dia e que, para mim, faz sim absolutamente todo sentido:

Para refletirmos:
" Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos ... quando é que pensarão em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"

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