24 de dezembro de 2010

O que falar das tradições...

É... o que falar? Bem... na verdade mesmo, assim.... no pau da goiaba, eu nunca fui muito de me ligar em tradições, rituais e blá blá blá... maaaaaaaaaaas, como em várias outras verdades de minha vida, depois que Pissuca nasceu, essa foi outra que caiu por terra...
E tem época mais cheia de tradições e rituais que o Natal??? Pois é.... primeiros dias de vida de Pissuca e eu já fazia questão da foto clássica da família reunida ao pé da árvore de natal  e olha que em 10 anos de casada eu nunca tinha enfeitado a casa para o natal (razão/desculpa: sempre passamos os fins de ano fora do Rio), so vi que quando vi... tá lá a foto clássica num porta-retrato especial em lugar de destaque na sala (e tá lá até hoje, viu? 2 anos depois).

Ano seguinte, Pissuca com 1 ano, aí sim... ela foi debutada oficialmente (embora nem soubesse, tadinha) nas tradições natalinas... aquelas que fazem mamãe forçar a criançinha a sentar no colo daquele velhinho de bochecha rosada, roupa vermelha e aquela baaaaaarba... aquela barba enooooorme e assustadoramente branca (ela olhava a barba do papai noel e fazia uma cara de desespero que só vendo)! E claro.... a foto foi da criançinha no colo sim... mas da mamãe que ficou ali do lado do velhinho (diga-se de passagem com a maior cara de saco cheio... desculpa aê o trocadilho) e Pissuca com a maior carinha de apavorada... mas... tá lá essa foto também no porta-retrato da sala. Enfim... ela terá aí vários anos pela frente para fazer amizade com papai noel e na época valeu pois ela curtiu demais a decoração do shopping que passava por dentro de uma árvore de natal gigante e saía descendo por um cogumelo-escorrega.
Ah ... então... mas tinha também a árvore... natal sem árvore de natal é ainda menos tradicional do que natal sem papai noel... Daí... vamos lá... iniciar um ritual que deverá ser seguido todos os anos... a montagem da árvore. Tá certo que Pissuca mais brincou (ou melhor, bagunçou) do que ajudou, o máximo que deu foi pega enfeitinho e traz para mamãe... também né.... 1 aninho, fala sério... isso beirou a exploração de trabalho infantil... mas... mamãe aqui queria começar o mesmo ritual que tinha quando criança, de ajudar minha mãe a montar e desarmar a árvore todos os anos. É... porque não é só montar, tem que ajudar a desmontar também... e volta a história: tira enfeitinho e "garda" na embalagem.
E teve ainda mais uma tradiçãozinha... 1º amigo oculto.... éééé..... na creche! Podem acreditar! rs..

Bem... esse ano? Ah esse ano.... esse fim de ano foi punk demais. O fato é que, dia 22/12/2010, a exatos 3 dias do natal, estávamos nós montando a árvore e enfeitando a casa... e isso para ficar somente uma tarde pois dia 23 logo cedo já estávamos voando para passar o natal com vovós, bisa, dinda da Julia e cia... Mas esse ano ela curtiu mais. "Quem quer montar a árvore de nataaal???" "Eeeeeeeeeeeeeu!!"
Sem contar que esse ano ela está simplesmente obcecada pelo papai noel... é um misto de admiração e medo. Sentar no colo para tirar foto? Sem chance, esse ano nem tentei... ela queria ir ver mas já dizia "de longe, mamãe!". Se perguntada se queria ir sentar no colo do papai noel ela dizia "Não... mamãe senta!" (aí veja só a visão do inferno, euzinha abastelada no colo do papai noel!... não... não fiz isso!). Mas vira as costas e já diz "Papai noel egáaal. Taz pesente". E cada vez que vê um papai noel é aquela alegria... mas de longe. Bem... não vou forçar não... vai que crio um trauma de infância na criança...

Mas... ironias a parte, a intenção é manter o espírito... o espírito de natal... aquele que eu nunca me dei conta que existia mas que me foi apresentado pelo anjo de minha vida... Sim... depois de ser mãe a gente fica mesmo mais melosa, mais ligada nessas coisas espirituais... e voltamos a acreditar sim em papai noel. EU ACREDITO! O que importa realmente nesses rituais todos são os momentos que passamos juntas e o significado que damos para esses momentos.
E ano que vem, já penso num outro ritual. Montar um presépiozinho para ensiná-la a história do nascimento de Jesus....


A foto clássica da família reunida ao pé da árvore de natal (clássica mesmo, com direito a matriarca sentada com bebê no colo e o cão da família em posição de guarda)
Com 1 aninho: Se isso fosse um quadrinho você veria um balãozinho de pensamento dizendo: "e isso é o quê mesmo heim?
Esse ano ela ajudou de verdade.... nesse momento, inclusive, quase derruba toda a árvore!
 
  


 










Toda orgulhosa porque "dudô" mamãe a montar a árvore






PS.: Pena que não achei a foto dela com cara de apavorada com o papai noel.

De volta, depois do furacão...

Bem... esse fim de ano foi conturbadíssimo! Desculpa aê quem me lê pelo abandono do blog:
Preparação de 2 festas da Pissuca-passagem de comando para o maridão-planejamento e 1 semana de viagem a trabalho... agora natal e ano novo... enfim, desde outubro que não sossego.
Mas agora volto... e confesso, cheia de inspirações... rs... fim de ano faz mesmo isso com a gente: inspira, renova, aflora.... [SUSPIRO] ai ai...
Preparem-se pois para intensa atividade bloguística....

Aliás, gente olha só... modestos 1103 acessos no meu modesto cantinho??? Caraca... que surpresa quando vi! Nada mal para tão pouco tempo nessa blogosfera e para quem não tinha (e continua não tendo) grandes pretensões além de falar falar falar..
Sei que tenho alguns leitores assíduos, mas pena que poucos comentam heim? Acho que vou aderir àquele movimento: AMO QUEM COMENTA!
Rs... Mas só de saber que tem gente que lê as besteiras que escrevo... já dá uma alisadinha no meu ego de quase jornalista/publicitária frustrada ... rs..

Beijo no coração de quem me lê!

17 de novembro de 2010

2 aninhos, 2 festinhas

Pois é...
Mais de 1 semana sem postar.... e agora mando 2 post enooormes quase de uma vez!
É que os 2 têm a ver com esse tempo todo offline.

Então... me atraquei fazendo a festa de 2 anos da minha Pissuca aqui em casa mesmo... ok-já falei... mas além disso, resolvi fazer outra festa na minha cidade natal, onde estão minha família e muitos amigos. Afinal, tem gente da minha família que nem conhecia minha Pissuca... (eh... ando mesmo meio nostálgica ultimamente... rs)
Daí, ao mesmo tempo, organizei uma festa para ela na casa da minha mãe. Claaaaro que não deu para fazer com as próprias mãos né? Foi tudo contratado .. Tudo supervisionado e escolhido a dedo, mas contratado.

Além do quê, minha mãe também tinha acabado de se mudar e a gente juntou a idéia do open-house, com mais uma festa para a Pissuca. É... confesso... a mamãe aqui ama fazer festa!

Ah foi maravilhoso.... gostaria de ter mais tempo, de morar mais próximo para que minha família pudesse partilhar mais do crescimento da Julia, sinto sim muita falta do convívio com a família e meus amigos mais antigos... e fiquei muito feliz com a presença de tantas pessoas queridas na festinha da Julia. E estou aqui, de novo agradecendo a todos que foram prestigiar minha filhinha. 

E... para as mamães como eu que amam decoração de festas, essa ficou linda demais também..

Tema: Minnie ( a Julia ama essa ratinha!!! )


  

E euzinha não consegui me controlar e tive que colocar meu dedinho na decoração:

A tag do vasinho, estilo a que fiz para as maçãs, mas com outra foto.
No pé do vasinho é um imã como cartãozinho de agradecimento no mesmo modelo do convite (que eu também fiz)

Aproveitei também a idéia das fotos, mas dessa vez usei fitas vermelhas e amarelas intercaladas para seguir a decoração

Fiz também os banners

E a cabecinha da Minnie, que inicialmente eram para ser os pins de alguns cupcakes que eu ia fazer para a mesa, mas vi que não ia dar tempo de ir para cozinha, então.. usei nos saquinhos-surpresa... rs...


Enfim: Festa 2 - outro sucesso!!! uh-ru!!! E que venha o 3º aninho...

3 anos, 3 festas???? Ah, sei não viu?! rs...





O resultado... o relato

Então ... como já comentei aqui, o 1º aniversário da Pissuca eu fiz num buffet infantil: Pissuca praticamente bebê, eu retomando minha vida profissional e tentando conciliar a organização da casa, ou seja, totalmente no olho do furacão bebê-casa-trabalho... não tinha jeito... tinha que ser algo mais prático e o buffet tipo pacote-fechado foi a solução na época.

Mas confesso que não gosto mesmo de nada muito igual de todo mundo, então mesmo com pacote-fechado tentei personalizar o máximo que pude e a minha situação atribulada permitiu.
Ah ficou lindo! Lindo sim... lindo demais... maaas.... ainda assim, muito impessoal.

Esse ano queria algo mais intimista... estilo festa de antigamente mesmo, como me lembro da minha mãe fazendo as minhas festas em casa: a gente enchendo os balões e eu lambendo as vasilhas de massa de bolo e do doce de leite ninho.
Bem.. claro que os tempos mudaram e, embora toda a minha teoria do all inclusive, a verdade é que não sou tão prendada assim a ponto de fazer o bolo, os docinhos e os salgados, então contratei o buffet para os comes e bebes - mas fiz os cupcakes para decoração da mesa - e todo o resto.... eu mesma fiz do convite à decoração, que fiz de scrapbooking... depois do quase-nada de trabalho na festa do 1º aniversário, optei pelo trabalhão do quase-tudo na festa de 2 anos (que mostrei um pouquinho aqui num post de justificativa do meu sumiço nos últimos dias).

Mas foi recompensador demais, tudo foi feito com todo amor para minha Pissuca e aqueles mais próximos que convidamos para compartilhar, em nossa casa mesmo, e comemorar esse 2º ano de vida maravilhoso da nossa pequena.

Com a correria, não consegui tirar as fotos com os detalhes que gostaria, mas, como prometido, segue aqui o resultado com as dicas para quem me pediu; algumas fotos que minha cunha tirou para mim (aliás, valeu cunha, pela força na montagem).  A idéia principal foi a simplicidade. Queria que fosse algo simples, mas bonito, claro!

"A simplicidade é o máximo da sofisticação" (John Sculley - CEO da Pepsi e depois da Apple)

Tema: "Picnic no meu quintal"

Tudo que foi usado na mesa são louças minhas mesmo e a decoração foi feita toda em papel, fitas e biscuit.
Para a toalha da mesa queria algo estilo picnic, ou seja: quadriculada; mas não ia comprar uma toalha só para isso, então, fiz o quadriculado em uma toalha branca usando fitas nas cores dos papéis de scrap que usei na decoração.
Ah... dos quitutes da mesa, fiz apenas os cupcakes e as colherinhas confeitadas, viu?! Os doces de leite ninho em formato de frutas comprei na padaria da esquina da casa da minha mãe e o bolo e os brigadeiros de colher, encomendei com o buffet.
  
Aqui são as lembrancinhas dos adultos: potinhos de compota de maçã cobertos de chita amarrada com fio de juta numa cesta de picnic


Aqui os cupcakes sabor coco cobertos com pasta americana (o círculo fiz usando um aro de mamadeira como molde...rs) e uma formiguinha de biscuit no centro...
Para quem nunca tinha feito nada em biscuit, até que ficaram bonitinhas né não?

Aqui os cupcakes sabor formigueiro, claro... rs... e os pins feitos com 3 tipos de papel de scrap coordenados entre si.
Esses pins fiz usando bit color
Aproveitei o nicho atrás da mesa e fiz 2 banners. As letras imprimi e recortei e os círculos fiz com papéis de scrap unindo todos com fitas que sobraram da montagem da toalha da mesa.

A mesa de guloseimas com os potes e vidros decorados com os mesmos papéis coordenados usados na mesa. Potes e vidros meus mesmo.
 Aqui fiz diferente, coloquei potinhos e colheres e deixei todos a vontade para se servirem durante a festa... Com as crianças foi um sucesso...
Esse foi o enfeite das mesas dos convidados: 2 tags espetados numa maçã (de verdade) em cima de um guardanapo de tecido... Mais baratinho impossível! rs.
Aqui também uma idéia bem simples que peguei na internet, fotos penduradas em fita com pregador... só mudei o estilo usando fita de juta larga e pregadores de madeira (daqueles beeeeem baratinhos)


Bem... para as crianças eu tinha planejado um espaço bem legal lá fora, com direito a boliche, piscina de bolinha, piscininha vazia com os brinquedinhos infláveis para brincar e até amarelinha e bambolê... maaaas: sexta-feira sol de rachar, sábado dilúvio o dia inteiro... mas quer saber... montei o espaço dentro de casa mesmo, apenas substituindo o boliche, a piscininha e o bambolê por brinquedos de montar e pelos dvds da galinha pintadinha, cocoricó, backyardigans e etc... E quer saber? Acho que não teria sido melhor se fosse lá fora... Foi muito muito gostoso dentro de casa mesmo.

Veja só a sala no fim da festa: A-DO-RO! Quanto mais bagunça, mais sinal de diversão , muita diversão...


E Pissuca na madrugada ainda brincando com os 2 últimos amiguinhos que ficaram até o fim da festa.

E enfim foi isso, não podia terminar sem  agradecer todos que enfrentaram aquela chuvarada toda e vieram brincar com a Julinha... sei como é complicado sair de casa, principalmente com criança, naquela chuva toda... o sucesso dessa festinha nós devemos a vocês...
E olha que domingo fez outra solaca, vocês viram?!?!?!!
Rs..





29 de outubro de 2010

O Motivo!!!

Bem... ando mesmo meio sumida, perceberam né? Então...dentre outros.... segue abaixo  "o mo-ti-vo".

Podia dar menos trabalho? Sim claro... podia dar muuuito menos trabalho. Mas... quer saber... certamente não seria a mesma coisa!!!!






Cupcakes: TES-TAN-DO!
Obs.: Os cupcakes faltando já tinham sido devorados por Pissuca e papai....
 






Em breve... o resultado!


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21 de outubro de 2010

No 11º mês SER MÃE É ... viver o melhor momento de Pissuca!!!

Verdade... com 11 meses foi o melhor período do 1º ano ... maaaaaaaaaaaas ........... centenas de melhores momentos se sucederam até hoje (Pissuca com 1 ano e 11 meses) ........ e tenho certeza que trilhares de melhores momentos acontecerão por toda vida!!!!

Ai ai .... ser mãe é bom demais! Dá uma trabalheira danada, confesso! Mas é TUDO DE BOM!

*** Mamãe no 11º mês: SER MÃE É ... ter o coração cheio de alegria e orgulho ao ver como sua filha é uma criança feliz!  - Texto registrado em 12/10/09 - Pissuca fazendo 11 meses ***

Acho que está sendo até agora o período mais gostoso. A Pissuca é uma criança muito feliz! Risonha... brincalhona... sociável... bagunceira... carinhosa! Tudo de bom!

10 de outubro de 2010

Ai Dona Gi-ra-fa...

Quando sua filha começar a chamar os guindastes das obras na cidade de girafa.... pára tudo! Tá na hora de levá-la ao zoológico!!!

E tem jeito melhor de começar a comemorar o dia das crianças?
Algumas imagens de um dia muito especial...
Nós recomendamos!!!


Lotaaaaaaaaado!!!  Mas até que a fila não demorou muito não e valeu a pena cada minuto!  
Ela! A Girafa!!!

Muita farra!

Nossa ferinha "enjaulada"

"Ai Dona Gi-ra-fa
Vem fazer um ca-ri-nho
Diz se o gosto dessa nuvem
É salgado ou é docinho? ..."

"E quando ela quer coçar a orelha...
é problema, é problema, é problema"
 
"Ai Dona Gi-ra-fa
Vem fazer um ca-ri-nho
Não não vai embora
Fica só mais um pouquinho
Fica só mais um pouquinho
Fica só mais um pouquinho..."


6 de outubro de 2010

Bizus de comportamento (?!?!?!)

Bem... ok ok... depois das divagações, vamos à prática.
Continuando o assunto "Educar" (que tem consumido minha mente nos últimos meses) e atendendo a pedidos, como prometi (eu tardo mas não falho!), estou colocando aqui algumas situações que comigo funcionam bem... tudo fiz absolutamente por intuição, então nada do que está descrito aqui tem alguma fundamentação teórica, psicológica ou pedagógica... 
Fui agindo conforme as situações que apareciam e percebendo o que funcionava e o que não funcionava...  Tem dado certo em quase-100% das vezes, principalmente fora de casa (em casa às vezes ela resolve se rebelar um pouco - sabe como é né: conhece o ambiente, se sente mais segura de si... rs)

Prepara aí que o post é longo... (para justificar a demora, viu amigas... rs). Vou postar primeiro as questões de comportamento mesmo, depois eu posto outro com questões do dia a dia, ou como vem na avaliação da creche: questões da vida prática (ic!)
Bom.. O pulo do gato foi quando comecei a perceber que o tom de voz e algumas palavras-chave funcionavam muito bem com ela. 
Ela associa algumas palavras específicas e o tom de voz que eu uso nessas palavras às situações e aí responde bem ao que estou tentando ensinar a ela, não só com relação a comportamento mas também em atividades do dia-a-dia mesmo como escovar os dentes, ir dormir, tomar o remédio.
É meio que adestramento mesmo.. Talvez a experiência de sucesso "educando" o Héctor, tenha me ensinado alguma coisa... rs... 
Aliás.. Costumava brincar com todo mundo que me questionava a falta de filhos depois de tantos anos de casada (quando Pissuca nasceu nós já estávamos prestes a completar 11 anos de casados) que minha estratégia era: primeiro cuidar de uma plantinha e se ela sobrevivesse (sim- fiquei expert em orquídeas, as minhas orquídeas sempre deram muitas floradas), cuidar de um cachorrinho (e aí veio o Hector) e só então, se ele sobrevivesse, pensaria em ter um bebezinho. 
Ou seja.. acho que acabou sendo todo um percurso adquirindo váarias experiências.. rs...
E hoje... estamos aí...  (bem... abri mão das orquídeas, um cão e um bebê estão de bom tamanho por enquanto!)
Tudo começou mais ou menos quando ela tinha 1 ano e 3 meses...  
A seguir, extraí pedaços das minhas anotações mensais sobre as evoluções de Pissuca que eu formatei para este post.

Com 1a e 2 m:
Entrou na fase da birra. 
E.t.: Pânico total! O que fazer?!

Com 1a e 3 m:
Tá na fase de pedir tudo gritando. Daí eu falo com ela num tom bem mais baixo “Julia, sem gritar” e aí ela pede de novo mas sem gritar, no mesmo tom que eu falei... tomara que continue funcionando. Rs.
**E.t.: Sim.. sim... continua funcionando.  Palavra-chave: "sem gritar" , tom de voz firme, devagar e bem baixinho.

Com 1a e 5m:
Tá na fase de querer tudo nomesmoinstanteagora e se não for imediatamente quando ela quer começa a chorar.... Daí o que tô fazendo para ela ver que não pode ter tudo na hora que ela quer é falar para ela bem devagar e baixo a palavra “paciência”. Falo: “Julia... paciência! Mamãe vai fazer tal coisa”. E não é que funciona?  Ela pára (chega dar um passo para traz e cruzar os bracinhos ou pôs as mãos pra trás, ás vezes dá uns saltinhos mostrando inquietude, mas espera pois sabe que já já mamãe vai fazer o que ela tá pedindo), mas é legal porque ela passou a ver que as coisas não saem na hora que ela quer... que às vezes precisa esperar.
**E.t.: Palavra-chave: "Paciência", tom de voz grave, sério mas não bravo!

Descobri uma forma dela prestar atenção no que eu vou dizer. Falo assim: 
"olha pra mamae, deixa a mamãe explicar" ... daí ela pára e olha para mim.. e às vezes até entende o que eu digo... hehehehe. 


**E.t.: Palavra-chave: "olha pra mamãe", tom de voz normal, chegando a ser até carinhoso e se abaixando ao nível dela.
Ter descoberto essa forma dela parar para me ouvir foi e está sendo muito valioso pois aí ela realmente ouve o que eu estou falando e entende o que estou dizendo... quando comecei a chamar a atenção dela... mais lá na frente... rs... o "olha pra mamãe" foi essencial.


Com 1a e 6m:  
Tá com a mania de mandar todo mundo sair. Tudo é "sai". Acho que por causa do povo que fala "sai" pro Hector... 
Agora tô tentando tirar isso dela, ensinar que não é sai, é licensa que se fala (e sim... até para o Hector).
Quando ela fala sai, eu digo: "não é sai, é licensa" e aí ela repete "iquenca".
**E.t.: Palavra-chave: "Licensa", tom de voz normal mesmo.


Então... iquenca é como ela falava licensa... .. mas nessa época, não tava dando muito certo apenas falar o licensa pra ela.. mas na frente encontrei um método que funcionou... (aguarde cenas dos próximos capítulos hehehehe)

Anda sempre nos testando... faz as coisas que sabe que não pode, chega a olhar de rabo-de-olho para ter certeza que nós estamos vendo o que ela está fazendo.  Exatamente como dizem nos livros... nitidamente está nos testando para ver até onde vai nossa autoridade (ou nossa persistência)... 
Ontem, a gente tentou pôr a Julia de castigo (aquele castigo de 1min no cantinho da disciplina) por conta dela não querer de jeito nenhum parar de mexer na bendita bola de cristal do hack (mexia e olhava provocando o pai, nitidamente testando mesmo) aí ele tenteou colocá-la de castigo. 
A idéia era começarmos a adotar essa técnica, mas sinceramente, não me senti nada justa fazendo aquilo... não me pareceu que ela estivesse entendendo o motivo daquele castigo.. só a vi chorando aquele choro magoado como se dissesse "por que vc está me obrigando a ficar aqui tão longe de vc?". Huuum.. concordei não. De repente ela mais velha até funcione, mas nessa idade, não acredito que surta algum efeito não.
**E.t.: Éhhh... essa fasezinha é o ó! Foi aí que essas questões de educação começaaaaram a piscar na minha mente... 

Com 1a e 7m:



Ainda no esforço para acabar com o tal do "sai". Aí o iquenca evoluiu para itenta (licensa). 
Tô usando o "sai bubu" (ela pedindo para o ônibus sair da frente) todo dia na volta da escolinha para dizer: "não é sai: é licensa!". Aí ela repete "itenta bubu". O problema é que sempre que é para pedir licensa e ela fala sai para qualquer outra situação que não é o bubu, quando eu digo que não é sai, ela fala: "itenta bubu" rs...
**E.t.: Ah-ráaaa... isso funcionou... até hoje quando o trânsito pára, a gente pede licensa para os carros, para as titetas (bicicletas), motos, minhão (caminhões) e o quê mais estiver na frente. E aí, quando o que estiver na frente anda, a gente fala "obidaaada". 

Começando a ensinar as palavrinhas mágicas:
Bojia (bom dia) ... Obidada (obrigado)... , pupupa (desculpa)... mas claro que só quando mamãe fala para falar...
Bonota, papai (bem baixinho antes de dormir , com um beijinho de boa noite no papai)
**E.t.: Palavras-chave: "Bom dia", "Obrigada", "Desculpa", "Boa Noite"
Bem...uma hora tem que começar né? Eu, particularmente, vi que precisava começar quando ela começou a falar palavras de uma forma pelo menos um pouco entendível e quando eu percebi que ela começou a associar ações com palavras tipo: pedir para sentar e ela entender e sentar... Não sei se comecei cedo ou tarde, mas como não tinha nada referente a esse momento certo no manual (que manual mesmo heim?! quem tiver me passa aê!)... foi assim que eu fiz.. enfim. Tá funcionando... hoje ela fala bonitinho o "obidada" e etc (claro que nem sempre na frente de alguém né.. pra gente passar bem como mentirosa...hehehe)


 

E é muito legal ouvir as observações que todos fazem dela. Que é uma menina muito simpática, alegre, boazinha.... independente...(humpft! independente eu bem sei... independente para umas coisas e bebê-agarradinha para outras... rs)
Teve um amigo do Anderson que, num churrasco lá em casa, ao vê-la caindo várias vezes e se levantando na mesma hora, perguntou: “vem cá... essa menina não chora não?!”. RS...
Nesse sentido, a gente procura não fazer muito alarde quando ela cai, só vamos até ela quando vemos que machucou e incentivamos ela levantar e continuar o que estava fazendo.. assim ela cai e levanta e continua correndo e brincando.. tomara que essa seja uma lição para vida dela... cair e se levantar sempre sem perder muito tempo se lamentando.
**E.t.: é.. olha aí a tal preocupação de educar para a vida!!! rs..

Com 1a e 9m:
"vem cá conversar com a mamãe": nao funciona 100% das vezes mas tem funcionado bem principalmente fora de casa. comecei intuitivamente numa feirinha de artesanato que nós fomos e ela queria mexer no espantalho (aí eu abaixei, coloquei ela de frente pra mim - "olha pra mamae" e fazendo carinho no rostinho dela falei baixo e devagar que ela nao podia mexer e o porquê ....... ) e funcionou. Daí ele tentou de novo em outra barraca mexer num palhacinho e eu fiz de novo e milagrosamente funcionou novamente. E aí ela não fez mais... insinuava mexer, mas aí olhava pra mim e desistia.
**E.t.:Palavra-chave "Vem conversar com a mamãe", tom de voz baixo, sério, meio bravo, mas sempre com algum contato carinhoso como passar a mão no rostinho ou um carinho nas mãos dela e se abaixar no nível dela para facilitar o olho no olho também é muito importante.
Sim.. tem funcionado muito bem meeeesmo, hoje posso dizer que quase-quase 100% das vezes (e sem o tal do castigo). Na verdade o "olha pra mamãe" foi o início de tudo (como já comentei) pois consegui fazer com que ela prestasse atenção em mim desde cedo (e não era para brigar, então... ela não ficou "traumatizada" com a frase... rs). O "vem conversar com a mamãe" ela já entende que é para brigar, mas ela vem resignada (quase cola o rosto dela no meu - pois desde o "deixa mamae explicar " que olhar no olho é essencial =o "olha pra mamãe").
Acho muito importante também dizer o porquê da bronca (e hoje eu vejo que ela entende, tanto que se é para não fazer mais alguma coisa ou pedir desculpa a alguém, ela vai e faz) e depois dou um beijinho nela... e ela em mim. Isso sim eu adotei do método da Super Nanny, mas a parte do castigo eu passei!  Enquanto estiver funcionando assim... é assim que eu vou fazer.

Bom... é isso! Ufa heim?! Esse post foi um livro... aff!
Mas para finalizar queria dizer que claro que nenhuma dessas coisas funcionou assim de cara, na primeira tentativa (e também não dá para garantir todas as vezes)... Cada dia mais me convenço que educar é persistir... repetir, repetir, repetir sempre as mesmas atitudes e procurar não ser contraditória.
Percebo que a Pissuca, agora com 1 ano e 10 meses (quase 11...rs) percebe cada ação que vamos tomar com ela e a previsibilidade ajuda ela a aceitar melhor... e ela sabe direitinho quando nós estamos realmente bravos com ela.
Outra coisa que é essencial é a sintonia entre os pais... isso facilita demais! Nós dois partilhamos das mesmas convicções em relação a educação da Julia (pelo menos até agora... rs), então um sempre apóia e reforça o outro o que eu acho que acaba refletindo numa certa segurança para a Julia também.

Enfim... repito aqui: ôh troço complicado esse de educar heim?!

22 de setembro de 2010

Mamãe "all inclusive"


Sei que ando meio sumida... (desculpa aê quem me lê), estou envolvida no planejamento e preparativos do aniversário de 2 anos da Pissuca.
Primeiro ano eu fiz num buffet infantil, então não tive trabalho com nada (ou QUASE-nada); mas esse ano resolvi fazer em casa... estilo festa de antigamente... com mamãe botando a mão na massa em tudo (ou QUASE-tudo: na verdade, vou contratar um bufett a domicílio, mas que só vai cuidar dos comes e bebes e garçom e copeira. O planejamento, decoração e até alguma parte do cardápio vai ficar por minha conta mesmo). Mas esse é um tema para oooooutro post.

Bom.. já escrevi aqui sobre se reinventar a cada dia, pois é... então.... acho que evoluí no conceito... depois de quase 2 anos "na função", estou convencida de que quando a gente se torna mãe.... a gente vira "all inclusive".

Começamos como Mamãe-casinha (na gravidez); depois Mamãe-comidinha (nos primeiros meses) ...
E daí então a coisa só evolui...

Mamãe-fotógrafa (e scrapper... garantindo que sejam registradas todas as emoções, mesmo as mais singelas, da nossa rotina);

Mamãe- médica e enfermeira (nada de automedicação né, gente.. mas vamos combinar que na quarta vez com os mesmos sintomas, a gente já sabe diagnosticar virose, resfriado ou simplesmente os dentinhos apontando);

Mamãe-nutricionista (quando pára de amamentar... começa a saga do quê comer: o que solta, o que prende - tenho até uma tabelinha prende-solta-flatulentos pendurada na cozinha; o que é saudável; o que não pode...);

Mamãe-motorista (levar e buscar da escolinha... e de todo lugar);

Mamãe-estilista (ah, qual mãe que não se preocupa em combinar as roupinhas dos filhos heim, heim, heim?!);

Mamãe-psicóloga (de que outra forma se consegue lidar com ataques de birra e vontades????)

Mamãe-educadora (vixe... essa então é assunto que rende...);

Mamãe-produtora de eventos (começando pelo batizado e o 1º aniversário e o 2º aniversário e por aí vaaaaaai e vaaaaai, até que um dia ela vai me pedir uma viagem no lugar de uma festa e aí... Jesus... seguirei então pelo poço profundo da nostalgia sem fim... ai drama né? Mas é que amo muito de tudo isso!);

Mamãe-decoradora (primeiro do quartinho, depois do canto dos brinquedos....);

Mamãe-recreadora (canta, dança, pula, faz gestinhos - especialista em Galinha Pintadinha - aliás, saiu o volume 2 e eu já comprei e a Pissuca agora acorda pedinho: "Cocoicóoo mamãe... cocoicóoo" - ; Hi-5; Backyardigans ...);

Mamãe-colecionadora e arqueóloga (colecionadora de memórias: 1ª chupeta, 1ª roupinha, 1º rabisco e arqueóloga a procura dos guardados jurássicos da sua mãe e sogra para poder juntar com os guardados da sua filha... tá bom, tá bom... essa característica talvez não seja tão comum... eu é que sou psíca mesmo!!! rs..);

Mamãe-doceira e confeiteira (pois é... agora estou enveredando pelo doce mundo dos cupcakes - pra fazer pra festinha dela);


Agora cá entre nós... tem pacote mais completo?????


13 de setembro de 2010

No 10º mês: SER MÃE É ... finalmente começar a retomar o seu lugar no mundo ...


1 ano depois (Pissuca fez 1 ano e 10 meses)...
e...
- os engarrafamentos continuam me salvando (!!!) e mantendo minha leitura e aparência pessoal-profissional em dia....
- a saída de manhã está menos frenética... Pissuca já anda... o que facilita muuuuito as saídas de casa.
- aquela sensação de "esqueci alguma coisa" permanece... mas agora, além dos barulhinhos e chorinhos, ouço também todos os mamãaaaiêêês como se fossem dela (sim... Pissuca também já fala...)
- a lista de supermercado continua a mesma... (ainda com as fraldas... mas... já já elas serão abolidas... não é com 2 anos que começa o desfralde?)
- à minha bolsa (além de cardápio da creche, chupeta, chuquinha e chave philips) agora foram incorporados papéis com desenhos rabiscados (única forma de Pissuca ficar sossegada por alguns minutos num restaurante, por exemplo) e que, em algum momento, acabam sendo usados para alguma anotação de trabalho...


*** Texto registrado em 12/09/09 - Pissuca fazendo 10 meses *** Mamãe no 10º mês: finalmente começar a retomar o seu lugar no mundo mesmo com todo esse sentimento doido que é ser mãe

... Antes e depois de ser mãe ...

Quando se tem filho, parece que a gente para no tempo em função dele... E pára de ser a gente mesma para ser simples e somente mãe.

A gente pára de usar perfume porque pode dar alergia no bebê (ou ele pode não gostar do cheiro - olha que tragédia!)

Pára de usar brincos grandes porque ela pode puxar (e nos rasgar toda!)

Pára de usar relógio e anéis porque pode arranhar o bebê e etc etc etc.

Parei até de usar esmalte escuro porque não conseguia deixar minha unha de um jeito decente que desse para usar. Unha grande? Jamais... pecado mortal entre mães: é arranhão certo! RS..

Meus cílios não viam um rímel desde a bendita (ou maldita) maquiagem que fizeram na maternidade após o parto. Que aliás ficou horrorosa.. parecia uma palhaça (imagina só aquela cara redonda de inchada com os olhos quase não aparecendo e uma crosta de rímel pra arrematar, sem contar o lápis preto que eu prefiro nem comentar – vontade de jogar as fotos na lixeira). Qualquer maquiador decente teria tido uma síncope. Foram assassinadas todas as dicas de maquiagem que eu já li em revistas...

Bem... Difícil achar tempo pra cuidar da gente...

Demorou (já voltei a trabalhar a mais de 2 meses e já se vai quase 1 ano que ela nasceu), mas finalmente acho que estou mais segura e conseguindo voltar a ser eu (sem deixar de ser mãe, claro). Voltei a passar perfume, a usar meus brincos e anéis e relógio. E sabe de uma coisa: a Julia não teve alergia nenhuma; eu tive mesmo que ensinar a não puxar os brincos; e anéis e relógios não a arranharam... e as unhas... bom... essas arranharam sim algumas vezes... mas quer saber? Ela nem sentiu, nem chorou e nem ficou marca nenhuma (a prática na lida ajuda!). Será que tudo isso também faz parte de toda a neura de ser mãe?

Voltei a me maquiar pra trabalhar ... tá certo que no trânsito (no engarrafamento pois a saída de manhã, confesso, é frenética, pra não dizer caótica: arruma Julia-me arruma-pega bolsa- pega mochila da Julia-acha chaves-tranca portao etc – isso quando não tem que anotar na agenda que ela mamou às 5hs da manhã e por isso vai precisar entrar na primeira turminha das refeições e/ou pegar fralda, pomada, shampoo ou o que mais estiver precisando para reposição... ufa!), bom.. mas voltei... E a unha estou mantendo numa situação aceitável, lixando também durante os engarrafamentos (durante os engarrafamentos dá até pra dar uma lida num jornal ou revista.... vai saber se abomino ou se agradeço os engarrafamentos??!?!?!)

No entanto é tudo muito louco: sempre que estou sem ela e ouço algum bebê chorando ou simplesmente fazendo aqueles sonzinhos de bebê, sinto uma sensação estranha.... não sei se é saudade, se é preocupação se ela está bem, se também está chorando e eu não estou perto... A verdade é que sempre que saio sem ela fica aquela sensação de estar esquecendo de alguma coisa, que tá faltando alguma coisa (e sim... está!...esquecendo não (Deus me livre!)... mas faltando sim.. cadê minha Pissuca?!) Vai entender cabeça e sentimento de mãe... ô coisa mais maluca! A gente sente falta de não termos tempo só pra gente, mas sofremos se não estamos com eles.

No final a gente não deixa mesmo de ser mãe... se for olhar na minha bolsa (que antes só tinha o Palm, coisas de trabalho, pendrives etc...) vc vai encontrar, no mínimo, o cardápio da semana da creche, passando por chupeta e chuquinhas de cabelo até chave philips (chave de fendas? Siiim porque todos os brinquedos a pilha hoje em dia só dão pra trocar a pilha abrindo com chave philips – é a Era do INMetro)! RS.. 
E em casa, na hora do supermercado, junto às preocupações de não faltar papel higiênico e sabonete na lista... não esquecemos nunca de acrescentar as pilhas para os brinquedos e algodão de bolinha, que acabam mais rápido que a velocidade da luz. 
Ao acordar, não pode mais querer quebrar o despertador quando ele disparar cedo pois agora, o despertador é ela (e não ia ser legal quebrá-la todinha, né? rs). 
Os interesses mudam totalmente, nenhum dado econômico é mais importante do que a cotação da fralda e nenhuma crise política te atinge mais do que uma crise de cólica ou de choro. Enfim, é fato, a VIDA muda totalmente.

Quanto às unhas vermelhas.... bem... acho que aí já é querer demais né? Mas de vez em quando... (beeem de vez em quando = lê-se: algum evento de fim de semana) dá até pra colocar... já que unha-vermelha-descascada é o ó e na primeira troca de fraldas ou lavagem da mamadeira esse risco torna-se fato iminente. Bom... não dá pra ter tudo né? E toda mudança deixa mesmo algumas seqüelas.

*********************


Ahhhh ... e as unhas escuras... 1 ano depois... voltaram com tudo!

E...a vida muda sim (ôh!)... mas com o tempo tudo (tudo meeesmo) vai se encaixando...

* Editado de uma imagem de publicidade da pomada Bepantol

20 de agosto de 2010

Cuidado com o que cantam para seus filhos (!?!?!?!!?)

Recebi de uma amiga por email. Morri de rir e ainda me lembrei de mais uma das minhas "convicções de mãe antes de mãe" que furou!

Existe até um movimento aí contra essas musiquinhas "politicamente incorretas" tipo sobre atirar o pau no gato, Cuca que te pega e tudo o mais...
Eu, antes da Julia nascer, dizia que jamais ia cantar essas músicas (até porque eu me pelava de medo dessa Cuca) e a que eu mais odiava era a do "boi da cara preta", vê se isso pode ser canção de ninar??? Capaz é da criança nunca mais dormir... passar é a noite toda acordada em pânico! Já até avisava para minha mãe não ficar cantando esse troço para ela... rs..
Resultado... a primeira musiquinha que D. Pissuca aprendeu na creche foi esse tal boi da cara preta.... e não se cansa de cantar para ninar todas as suas filhinhas (com direito a tapinha no bumbum e tudo) e ainda pede para eu cantar para ela.. rs...
E eu?!?!?! Claro que canto né? E quer saber?!...é a coisa mais fofa do mundo ela cantando "booooi booooi booooi" ... rs...
Ai ai...

CONVERSA ENTRE DUAS CRIANÇAS DO SÉCULO XXI!!!

 - E aí, véio?

 - Beleza, cara?

 - Ah, mais ou menos. Ando meio chateado com algumas coisas.

 - Quer conversar sobre isso?

 - É a minha mãe. Sei lá, ela anda falando umas coisas estranhas, me botando um terror, sabe?

 
- Como assim?

 - Por exemplo: há alguns dias, antes de dormir, ela veio com um papo doido aí. Mandou eu dormir logo senão uma tal de Cuca ia vir me pegar. Mas eu nem sei quem é essa Cuca, pô. O que eu fiz pra essa mina querer me pegar?  Você me conhece desde que eu nasci, já me viu mexer com alguém?

 - Nunca.


 - Pois é. Mas o pior veio depois. O papo doido continuou. Minha mãe disse que quando a tal da Cuca viesse, eu ia estar sozinho, porque meu pai tinha ido pra roça e minha mãe passear. Mas tipo, o que meu pai foi fazer na roça? E mais: como minha mãe foi passear se eu tava vendo ela ali na minha frente? Será que eu sou adotado, cara?

 - Como assim, véio?

 - Pô, ela deixou bem claro que a minha mãe tinha ido passear. Então ela não é minha mãe. Se meu pai foi na casa da vizinha, vai ver eles dois tão
de caso. Ele passou lá, pegou ela e os dois foram passear. É isso, cara. Eu sou filho da vizinha. Só pode!

 - Calma, maninho. Você tá nervoso e não pode tirar conclusões precipitadas.

 - Sei lá. Por um lado pode até ser melhor assim, viu? Fiquei sabendo de umas coisas estranhas sobre a minha mãe.

 - Tipo o quê?

 - Ela me contou um dia desses que pegou um pau e atirou em um gato. Assim, do nada. Maldade, meu! Vê se isso é coisa que se faça com o bichano!

 
- Caramba! Mas por que ela fez isso?

 - Pra matar o gato. Pura maldade mesmo. Mas parece que o gato não morreu.

 
- Ainda bem. Pô, sua mãe é perturbada, cara.

 - E sabe a Francisca ali da esquina?

 - A Dona Chica? Sei sim.

 - Parece que ela tava junto na hora e não fez nada. Só ficou lá, paradona, admirada vendo o gato berrar de dor.

 - Putz grila. Esses adultos às vezes fazem cada coisa que não dá pra entender.

 - Pois é. Vai ver é até melhor ela não ser minha mãe mesmo... Ela me contou isso de boa, cantando, sabe? Como se estivesse feliz por ter feito essa selvageria. Um absurdo. E eu percebo também que ela não gosta muito de mim. Esses dias ela ficou tentando me assustar, fazendo um monte de careta. Eu não achei legal, né. Aí ela começou a falar que ia chamar um boi com cara preta pra me levar embora.

 - Nossa, véio. Com certeza ela não é sua mãe. Nunca que uma mãe ia fazer isso com o filho.


 - Mas é ruim saber que o casamento deles não está dando certo... Um dia ela me contou que lá no bosque do final da rua mora um cara, que eu imagino que deva ser muito bonitão, porque ela chama ele de
'Anjo'. E ela disse que o tal do Anjo roubou o coração dela. Ela até falou um dia que se fosse a dona da rua, mandava colocar ladrilho em tudo, só pra ele passar desfilando e tal.

 - Nossa, que casamento bagunçado esse. Era melhor separar logo.

 - É. só sei que tô cansado desses papos doidos dela, sabe? Às vezes ela fala algumas coisas sem sentido nenhum. Ontem mesmo, ela disse que a vizinha cria perereca na gaiola... já viu...essa rua só tem doido...
 - Ixi, cara. Mas a vizinha não é sua mãe?
 - Putz, é mesmo! Tô ferrado de qualquer jeito.

kikikikiki (!!!!!)


12 de agosto de 2010

Promessa x Sorteios

Bem... estou pagando uma promessa de ficar 1 ano sem comprar 1 folhinha sequer de scrap (e sem comer chocolate... podem acreditar!)... ai ai.... promessa difíiiiiicil... mas o pedido alcançado vale o sacrifício...
Então.. só me resta participar de sorteios nos blogs... (apesar que não ganho nem rifa de colégio, mas se eu não participar aí que não tem como ganhar mesmo né não?!)
E estou participando desse aqui ó:

Sorteio na Pedaços!!!!
Quem gosta de scrap.. passa lá!


***************

E.t: Atualizando... Claro que não ganhei, né?! 

3 de agosto de 2010

No 20º mês (ED. EXTRA): SER MÃE É ...estar na fase Mãe-Educadora divagando..


**** Texto registrado em 15/07/10 - Pissuca com 1 ano e 8 meses ***
Mamãe no 20º mês (ED. EXTRA): SER MAE É ... estar na Fase Mãe-Educadora divagando...

É... já há um tempo estou entrando (aos poucos, lenta e dolorosamente) numa fase "Mãe Educadora", mais especificamente quando ela começou aquela fasezinha de pedir tudo gritando (1 ano e 4 meses); mas agora (1 ano e 8 meses), com essa atual fase - que dizem ser loooonga - de birras e vontades, mantendo -claro!- a gritaria (sem contar que ela tá espoleta no último grau - danada demais), o que era apenas cuidado de mãe, uma preocupaçãozinha lá looonge, tem em alguns momentos beirado a angústia.

A verdade é que antes eu não tinha essa necessidade porque parecia que nós éramos uma coisa só... conforme ela foi se tornando pra mim uma pessoinha separada, comecei a sentir essa necessidade e a pensar nela como indivíduo mesmo, que precisa ser educada para conviver em sociedade e mais até, que (em tempos de eco-preocupações e sustentabilidade) precisa se tornar um indivíduo que faça diferença no mundo.
Conforme as atitudes dela foram surgindo, eu fui tomando ações que até têm funcionado (claro que nunca 100% das vezes) com relação ao bom comportamento dela e, confesso, por pura intuição [E.t.: em seguida, posto estas ações como Bizus], mas em certos momentos é mais do que isso. Aí vem o peso da palavra Educar, que eu até então não tinha colocado na balança. Sim.. ô palavrinha que pesa! Educá-la para si e para o mundo... principal ofício dos pais, essa que é a verdade! E sem jamais deixar de lado o amor e o carinho que têm que ser as bases para essa educação. Putz... difícil??!!! Se difícil eu não sei, mas minha cabecinha "vazia" de mãe tá é cheiiiinha de dúvidas!

Tudo pode até começar com a aquela educação báaasica de ensinar as "palavrinhas mágicas", passando por fazer-se obedecer (ave... meda! qual mãe não tem pânico da famosa cena da birra no shopping?) e culmina, na minha opinião, em algo muito maior... em ensinar a respeitar (como a musiquinha do Doc do Discovery Kids: "respeitar a si mesmo, respeitar os demais, respeitar a natureza, aprender a respeitar...").. rs..
Mas, ao lado dessa intenção-mor (ou até antes, vamos combinar) vem o dia a dia... e mil questões têm me angustiado.

Como brigar? De que forma brigar? Será que ela entende (a bichinha não tem nem 2 aninhos, mal sabe falar)? Quando começar a dar castigos (sim, porque bater nem pensar né gente)? Ou será que "um tapinha bem dado na hora certa pode ser muito eficiente"? Ouvi essa frase de uma pessoa mais velha e que hoje está aí com os filhos criados e muito bem criados e sim... fazendo a diferença no mundo. E (em épocas de Super Nanny) castigo realmente funciona? Tô eu caçando livros e livros sobre o tema (atualmente estou lendo: "Claro que eu amo você... mas vá já para o seu quarto". [E.t. Comecei a ler agora e não tenho ainda muita opinião a dar sobre o livro... quando tiver, posto aqui).]

Quanto à intenção-mor, a dúvida é: como se ensina a respeitar (no sentido amplo)? Eu acredito firmemente que a educação acaba vindo do exemplo... daí veja só o tamanho da responsabilidade... somos nós os exemplos dos nossos filhos! A verdade é que desde que a Julia nasceu, tenho me preocupado muito mais com as minhas atitudes na vida (e as consequências delas) e a única garantia que tenho nesse sentido é rezar para estar indo pelos caminhos certos para que minha filha possa seguir-me pelos melhores caminhos... pelo menos até que ela possa escolher seus próprios caminhos a seguir (mas esse já é outro estágio.. melhor pensar nessa fase mais tarde... e rezar para que a educação que estamos dando a ela lhe sirva de base firme para que também faça escolhas certas).

Ave.. chega de divagações... (por enquanto....rs)

Por fim... queria deixar aqui uma frase que recebi num email outro dia e que, para mim, faz sim absolutamente todo sentido:

Para refletirmos:
" Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos ... quando é que pensarão em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"

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30 de julho de 2010

Assuntos flatulentos, afins e etc

Antes de termos filhos, quem é que não torceu o nariz para assuntos escatológicos do tipo: cocôs, diarréias, puns, gofadas e vômitos????
Depois dos filhos... isso tudo se torna tão natural que a gente fala do assunto como se estivesse descrevendo o cardápio de um restaurante self-service.
Nojinho??? Só se não for da sua filha(o). hehehhee


Depois que postei sobre o período que a Pissuca teve gastroenterite, lembrei do texto que eu registrei o quanto fiquei feliz da vida com o primeiro cocô durinho da Julia depois da crise... rs...
Sem contar que esses dias de virose têm me trazido muitas recordações desse tema.


E.t.: PP = como eu registro as "Pérolas de Pissuca" e está transcrito em ordem cronológica decrescente... (desculpa.. é a forma mais fácil do copy-paste)


*** Coisas de mãe: Pense numa mãe feliz da vida?! - Texto registrado em 17/03/10 - Pissuca tinha 1 ano e 4 meses ***


Era euzinha ao trocar a 1ª fralda do dia e me deparando finalmente com um cocô beeeeem durinho (cientificamente chamado de evacuação normal!). Normalmente seria até um motivo de um certo “Que droga, cocô”, já que era mais uma faina na hora da saída de manhã. Mas.. aff, que felicidade! Depois de tantos dias de gastroenterite e muiiiiiiitos cocôs moles moles moles (denominados diarréias líquidas), finalmente um cocô bem durinho para colocar efetivamente um ponto final na tal virose.

Aí realiza mamãe cantando: “Julinha fez cocôooo, coco bem durinhoooo!” e aí beijando muuuuito a executora daquela obra de arte, aquele cocô tão perfeitinho que de tão durinho ficou modelado pela fralda. Pensa na cena! RS..

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*** PP: Pissuca "bolinha de cocô" - Texto registrado em 07/09/09 - Pissuca tinha quase 10 meses ****

Hoje o Anderson foi pegá-la no berço de manhã e eu só ouvi “Amor, vc vai ter que vir aqui trocar ela!” Por que amor? “Não vou dizer não, melhor vc mesma ver”.

Cheguei no quarto e ela tava com o rosto cheeeeeio de cocô. As mãos todas sujas e o berço em petição de miséria... o lençol então... melhor não comentar... ela simplesmente espalhou cocô por todos os lados.

Kkkkkkkkkkkkkk.

Foram 2 banhos: um pra tirar o grosso e outro pra realmente limpar!

E papai cheeeeeio de nojo! Kkkkkkkkkkk Mas limpou o berço e trocou os lençóis enqto eu cuidava da “bolinha de cocô”. RS...

Como eu também comi cocô qdo era bebê e estou aqui vivinha vivinha... não me preocupei não. Só restou mesmo é rir... kkkkk

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 *** PP: A go-fa-da! - Texto registrado em 12/03/09 - Pissuca tinha 4 meses ***

Estava a mamãe babona filmando bebê ... toda feliz da vida... quando... ela... a gofada... foi filmada! Sim.. mas não foi qualquer gofadinha... foi aquela de esguicho e tudo!

Kkkkkkkkkk

Pior... se não bastassem as narrativas das diarréias, puns e etc, agora tenho registrada - em vídeo - A GOFADA...

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*** PP: Coco no ViaParque de novo?! - Texto registrado em 01/03/09 - Pissuca com 3 meses ***

Caraca... Agora nem precisa estar sem fazer cocô... É só ir ao ViaParque e dali o cocô. E dessa vez me cagou tooooda... Enquanto o Anderson comprava o ar cond dela

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*** PP: Pissuca fez arte no shopping de novo - Texto registrado em 30/01/09 - Pissuca com 2 meses ***

5 dias s/ fazer cocô, fomos no ViaParque e...

Encheu a mão de papai de cocô no meio do ViaParque (de novo) e acabou com o passeio. Bebê conforto tooodo cagado

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*** PP (Pérolas de Pissuca): Pissuca fez arte no shopping  - Texto registrado em 10/01/09 - Pissuca com quase 2 meses  ***

Ela rindo que só sozinha no carrinho na loja... saímos da loja aí veio o choro choro choro... qdo levantei do carrinho... cocô transbordando por todos os lados.

Voltei com ela pro carrinho, disfarcei com a manta e fui atrás do Anderson ... ela rindo e o povo dizendo Ai que gracinha! Ai que lindinha ... e eu pensando "KKK Não sabe a cagada que esta por trás!"

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29 de julho de 2010

No 16º mês (ED. EXTRA): SER MÃE É ...se reinventar um pouco a cada dia

Pissuca dodóizinha de novo (dessa vez, graças a Deus, só uma virosezinha báaaasica)..... novamente lembrei de outro texto... rs...


**** Texto registrado em 12/03/10 - Pissuca estava fazendo 1 ano e 4 meses *** Mamãe no 16º mês (ED. EXTRA): SER MAE É ... se reinventar um pouco a cada dia

Bom... a idéia era pôr fim na série (SER MÃE É...) no 12º mês da Julia, mas... esse mês específico merece uma edição extraordinária.

Imagina só... Mamãe que detesta ir pra cozinha e confessa a 4 ventos que nada sabe sobre cozinhar... por conta de uma gastroenterite passou toda a semana cozinhando, cada dia um tipo de carne diferente pra ver se Pissuca comia, sendo que muitas vezes dava em nada. E olha que não devia estar ruim não pois o Anderson comia todo dia quando chegava.

Veja só o que é amor de mãe... até faz surgir dotes culinários depois dos 30 e faz a gente virar criança de novo...
Mamãe sentada no sofá e Pissuca brincando no chão? Sem chance! No way! Mamãe tem que ser sentada no chão brincando com Pissuca (ou pelo menos sentada no chão)... RS... é ruim da Julia deixar eu ficar no sofá, heim?! Tem que ser no chão, conformada em ter a TV monopolizada pelo Discovery Kids e assistindo o mesmo desenho pela milhonésima ésima vez.

Não basta ser mãe né? Tem mesmo que participar.... rs

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