24 de fevereiro de 2011

E como anda o 1º debut de Pissuca.


Pois é... dizem que o desfralde é o primeiro debut da criança... a primeira regra do convívio social não mais como uma bebezinha...
É... preciso me acostumar a essa nova realidade...


Então... fiz um primeiro registro do desfralde de Pissuca (que começou dia 07 de janeiro) com dicas, um roteirinho e um checklist. Agora, como prometi, estou cá para dar um retorno de como está indo...
Sim... ainda está indo.. mas indo muito bem a meu ver! Sem pressa, sem stress e muitas vezes até divertido..rs.

As coisas que eu já vinha fazendo muito antes do desfralde (como citei no primeiro registro) realmente ajudou bastante.

Do checklist que fiz, só 1 item eu acrescentaria e que eu só percebi durante o processo (os outros todos eu ratifico e usei/uso todos eles):
  • um tapete embaixo do peniquinho (porque toda criança é desastrada e chão de banheiro é sempre liso. Por sorte percebi isso antes de qualquer acidente)
Quanto às dicas e o roteirinho, a seguir atualizo (em verde - cor da esperança) com o andamento até então (e no final, um resuminho conclusivo):

  • Etapas do desfrade: avisar que precisa ir ao banheiro, despir-se, limpar-se, dar descarga e lavar as mãos.
      * comprei um livrinho jóia que mostra essas fases para ela (ver no checklist ao final do post)

      O livrinho foi ótimo mesmo para mostrar para ela o processo (ela inclusive, muitas vezes sentada no peniquinho, pede o livrinho para “ler”). O fato de serem fotos e não desenhos acho que deixou mais real para ela todo o processo.

      Quanto ao despir-se, ela ainda não consegue não, eu tenho descido e subido a calcinha dela.

      O limpar-se ela até se limpa (e acha o máximo usar o papel higiênico e jogar no lixo depois), agora limpar-se direito é que é o problema. Então.. ela limpa do jeito dela, mas aí mamãe limpa também .
      No caso do cocô, não sei quanto a vocês, mas eu achei meio complicado limpar o bumbum dela em pé... (menina tem aquilo de não poder limpar de trás para frente para não correr o risco de trazer sujerinha de cocô para a pepequinha, senão é infecção urinária na certa) então.. peço para ela abraçar a perna da mamãe (assim o acesso ao bumbum fica mais fácil) e continuo usando os lenços umedecidos para garantir uma melhor limpeza sem precisar colocá-la no banho toda vez que fizer cocô.

      Dar descarga é outra farra (e no peniquinho dela tem uma descarguinha de mentirinha..) a onda é dar a descarguinha antes de levantar do peniquinho. E na hora que o xixi/cocô vai para o vaso, ela dá descarga de verdade (tenta, né) e dá tchauzinho para o xixi/cocô (como já fazia com o xixi/cocô da mamãe).

      Lavar as mãozinhas ela já tinha o hábito. Quando ela começou a criar caso para lavar as mãos, comecei uma brincadeira de fazer “puminha” com as mãos. Funcionou! 
       
  • Usar reforço positivo. Elogie a criança. Não deixe de elogiá-la quando ela lhe disser que
    está com vontade de ir ao banheiro, mesmo que a iniciativa tenha sido sua e não brigue se ele esquecer de avisar. Faz parte do processo.
      * reforço positivo seeeeeempre! Esse sempre foi meu lema (aprendi com o Hector e funciona direitinho com a Julia também): toda vez que ela faz algo positivo recebe muitos elogios, beijinhos, abraços e festinha e agora não será diferente. Minha cunhada deu a dica de dar adesivinhos de brinde sempre que usar o penico e achei uma idéia bem legal (tem até no livro que comprei pra ela).

      AhRáaaa.. na minha opinião está aqui o pulo do gato! O lance do adesivinho que o livrinho sugere é "O" REFORÇO POSITIVO eu diria. Sempre que ela faz xixi/cocô no peniquinho, ela ganha um adesivo à sua escolha. Esse reforço positivo ajuda, inclusive a ela pedir para ir ao peniquinho. Muitas vezes a gente pergunta: “Quer ir fazer xixi?” e ela responde: “Quelo. Quelo ganhar avevivo”. Ela primeiro cola o adesivo no braço (ou na mão) e no caso de cocô são 2 adesivos e depois vai no banheiro e cola na parede atrás do peniquinho... ela adora ver a parede cheia de adesivos de todos os tipos e tamanhos.. rs.. (e eu também.. prontofalei) 

      O peniquinho que toca musiquinha automaticamente quando ela faz o xixi/cocô foi outro achado... ela sempre gostou muito de tudo que tem haver com musiquinhas então se amarra quando faz o xixi/cocô e o peniquinho começa a tocar... a gente diz que o peniquinho está feliz porque ela fez o xixi/cocô no lugar certinho. Quando a musiquinha começa a tocar ela já diz: “o peniquinho tá feliz mamãe”.

      Outra coisa que adora também é ver mamãe pulando, dançando e girando enquanto toca a musiquinha que o peniquinho canta  (afinal, o que é ser mãe... se não...eternamente pagar mico?). Isso foi legal porque demonstra o quanto ficamos felizes e ainda deixa a coisa divertida.... (para ela e, confesso, pra mim também hihihihi). Ela já pede: “Dança mamãe, dança!” e aí papai, vovó e qualquer um que vá com ela, também entra na dança... literalmente.. rs!

      Elogios, muitos beijinhos e abraços... ah... isso aí sempre há né... nem precisa comentar!

      Daí.. o ritual do peniquinho para Pissuca é: pedir para ir ao banheiro → despir-se (no caso, ser despida) → dar descarguinha de mentirinha → limpar-se (e ser limpa) → dar descarga de verdade e se despedir do xixi/cocô → escolher o “avevivo” → fazer “puminha” com as mãos.
      Ficou um pouquinho mais longo... mas... tá funcionando que é uma beleza!
  • Tentar iniciar o processo no verão pois no inverno fazemos mais xixi (porque transpiramos menos) e ficar molhado, mesmo por um curto período de tempo, é bem mais desconfortável no frio. Além disso, há a dificuldade logística de lavar uma porção de roupas e calcinhas ou cuecas com tempo frio e chuvoso ou deixar colchão secando caso aconteça algum acidente noturno.
      * também tive sorte com isso, pois iniciei agora em janeiro... verãozaço!

      Sim... e a principal vantagem é de poder deixá-la sempre de vestidinho (ou só de camisetinha) e calcinha, diminuindo a faina do despir-se rs..  
  • Para começar, deixe a criança sentar no peniquinho uma vez por dia, sem tirar a roupa, criando assim uma rotina.
      * essa dica não estou seguindo não.. já levo ela para o peniquinho e tiramos a calcinha. Tô considerando o reconhecimento inicial já feito com o peniquinho dos priminhos em Brasília.

      ok... não fez diferença mesmo!
  • Deixe-a livre para sair quando quiser, sem forçá-la a ficar. A espera sentada não deve exceder 5 ou 10 min.
      * ah claro... não forço ela nem a comer quando não quer... imagina a fazer xixi e cocô. Basta um “xixi não, tá mamãe?” para eu dizer: “tudo bem” e voltamos ao que estávamos fazendo.

      Sim.. acho que isso foi uma boa prática. Se ela senta e vê que não quer fazer nada... ela fala que não quer e na mesma hora a gente volta, não questiono, acredito nela (e ela nunca fez xixi/cocô logo em seguida, o que quer dizer que ela realmente não estava com vontade). Mas também não ganha adesivo (rs...)

  • Quando a criança evacuar na fralda, procure levá-la ao banheiro, para jogarem juntos as fezes no sanitário.

    Isso eu nunca fiz... ela via era o meu xixi/cocô mesmo e dava tchauzinho. Isso ajudou, com certeza, a ela entender para onde ia o seu próprio xixi/cocô quando começou o processo.. não era novidade para ela... o vaso não era um buraco negro e o cocô que ela fazia não era nenhum monstro (embora parecesse algumas vezes.... prontofalei de novo).
  • Uma criança que evacua regularmente, quase todos os dias, no mesmo horário, tem mais facilidade em largar as fraldas do que uma criança cujo intestino é irregular.
      * tô confiante nisso!

      Bom... enfim, não sei se por esse motivo, realmente não estou achando um processo assim tão complicado não.
      Aliás, o cocô (que é o mais regular) foi até bem mais difícil do que com o xixi. No início, todas as vezes que ela fazia cocô... já tinha feito e não dava tempo de levá-la. Mas isso eu resolvi da seguinte forma: como o horário dela era de manhã mesmo, todo dia de manhã quando ela acorda eu a levo no banheiro e aí ela já faz o xixi e o cocô. E daí se ela sente vontade de fazer cocô durante o dia, ela já pedia para fazer xixi e fazia o cocô junto.
  • "uma vez tirada, jamais colocada".
      * essa foi uma orientação da psico-pedagoga da creche e eu também li algumas recomendações desse tipo, mas como tento não ser radical em nada com a Julia, acho que não vou seguir essa regra não (a princípio, pelo menos até eu perceber que possa estar realmente prejudicando o processo). Minha intenção é usar pelo menos aquela calcinha de treinamento (ou fralda de transição, como preferirem) para as saídas de casa até que ela esteja realmente adaptada à nova situação; quero evitar a frustração que eles sentem quando o xixi/cocô escapolem (e na rua, isso deve ser pior), além, é claro, de mais uma vez evitar a faina. 

      Na ida e volta da creche ela está usando as fraldas mesmo e quando vai ao parquinho também (como disse, pelo menos por enquanto).

      Bem... agi assim mesmo e acho que não tem prejudicado em nada. Hoje ela já não usa mais fralda no trajeto casa-escolinha-casa, mas para me garantir quanto a escapolidas (totalmente naturais), estrategicamente forrei a cadeirinha do carro com aqueles tapetinhos para pet. Só escapoliu uma vez, mas não houve maiores estragos porque o tapetinho absorveu o xixi. Levá-la para fazer xixi antes de sair (mesmo antes de sair da escolinha) é uma boa prática que evitou esses acidentes.

      No parquinho ela já avisa que quer fazer xixi e aí é só correr para casa (sorte que a pracinha do condomínio é perto)

      Nas saídas a passeio, confesso que ainda não saí com ela por períodos prolongados sem a fralda. Ainda não usei muito nem mesmo a fralda de treinamento pelo seguinte motivo: como posso colocá-la para sentar no assento de um vaso sanitário público se nem eu mesma me sento? E ela ainda não consegue fazer xixi em pé né? Mas daí essa semana descobri algo que pode ser um bizu: aqueles protetores descartáveis de vaso sanitário de bolsa (que vendem em farmácia). Comprei 2 pacotinhos com 5 e vou deixar um na minha bolsa e outro na mochila dela. Vou testar esse fim de semana e aí posto aqui o resultado ok?
  • Deixe que a criança permaneça uma parte do dia sem fraldas. Quando evacuar, sem a proteção da fralda, sentirá desconforto e incômodo ao permanecer suja. Naturalmente, a criança começa a dar sinais, solicitando que seja levada ao sanitário antes de deixar escapar nas roupas.
      * huuum vejamos se ela vai ser fresquinha... rs..

      Nada nada de fresquinha. As poucas vezes que o xixi escapoliu ela só me olhou com aquela cara de “ops!” mas como eu não me alterava, ela continuava o que estava fazendo. Daí eu a levava para o peniquinho dizendo “tudo bem, escapoliu, acontece” e perguntava se ela queria fazer mais. 
       
      Quanto aos sinais.. ah é a parte mais fofinha do desfralde. No início ela ficava colocando a mão na pepequinha mas não falava nada.. mas eu já percebia e já levava ela ao peniquinho. Agora ela começa a dar pulinhos falando: “Julia quer fazer xixi mamãe, xixi”
  • O penico é muito importante, pois proporciona à criança a segurança e o apoio dos pés no chão, o que não acontece no vaso sanitário. A posição natural que o penico impõe torna mais fácil a evacuação. Superada essa fase inicial, é importante colocar a criança no vaso sanitário de adulto (com a tampa infantil) para que ela adquira estímulo e responsabilidade, além de, é claro, sentir-se como gente grande!
      * o penico, mesmo já tendo um assento redutor, sempre foi minha opção também por pensar, além do que foi citado, em dar uma independência para ela poder ir sozinha quando se sentir preparada.

      Na verdade ela usou os 2 ao mesmo tempo. Usava no banheiro dela o vaso com o assento redutor (que ela chama de “penicão grandão”) e também o “peniquinho novo que a mamãe deu” (como se ela tivesse tido algum antigo...) quando estamos na sala. 
       
      No caso do penicão, a dica legal é colocar um banquinho para ela apoiar o pé. Com isso, ela viu que não corre o risco de cair dentro do vaso... e aí mesmo quando não tem o banquinho ela não fica com medo. Além do quê, o apoio do pé ajuda a musculatura da barriga na hora de fazer um esforcinho pro cocô (como ela diz: “fazer cocô forte, mamãe”)
  • Sim, ele vai se sujar inúmeras vezes, então deixe-o com o menor número de roupas possível, de preferência descalço e sempre tenha um balde com pano de chão e desinfetante à mão.
      * bem.. quanto a isso não tenho dúvidas … rs... tenho procurado deixá-la mais de vestidinho para facilitar na hora de usar o peniquinho e meu kit acidente doméstico já está a postos (inclusive separei 2 panos de chão somente para esses casos, quem já teve cachorro dentro de casa sabe bem como funciona essas coisas... rs..). Separei também um balde somente para colocar as roupas “acidentadas”de molho.

      Então.. o kit sempre a postos é bom.. mas como disse, foram poucos acidentes, graças a Deus.
  • Deixar brinquedos, revistas, livros de histórias próximos do penico ou para o banheiro, para entreter e distrair criança até que consiga evacuar.
      * essa ainda não experimentei

      Bem... o único livrinho que fica no banheiro é o do peniquinho que ela às vezes folheia.. acho que a maior distração dela nessas horas é o papo com a mamãe mesmo... matraquinha da mamãe quer conversar até nessas horas.
  • Para ficar sem fraldas no carro, compre tapetes higiênicos em pet shops e ponha-os na cadeira. Caso ele faça xixi, o tapete absorverá e a cadeira fica intacta.
      * essa dica é daquelas sacadas da manga... eu jamais ia imaginar isso e é uma solução bastante prática para as primeiras saídas de casa sem a fralda de transição. (lembrei até do Hector... quando era filhote e a gente foi viajar para Brasília de carro pela primeira vez: no caso dele tinha uma pequena diferencinha que a gente só percebeu depois de 12 horas de viagem: esses tapetes têm um odor que só os cachorros sentem que estimulam eles a fazerem xixi; no caso dos cães, esses tapetinhos são para ensinar onde eles devem fazer o xixi... e a gente não entendia porque de 2 em 2 hs a gente descia com ele para fazer xixi e ele cheirava, cheirava todos os postes mas só fazia o xixi mesmo quando voltava pro banco do carro...(ic .. ic!)

      Então.. adotei esse bizu e realmente funcionou... uso também na cadeirinha do “cantinho do pensamento” pois muitas vezes quando a criança fica exaltada e chora, se ela estiver com a bexiga um pouquinho cheia, o xixi escapole.
  • Acidentes irão acontecer. Acontecem até com os adultos! Castigar a criança nunca, pois mesmo depois que a evacuação no sanitário torna-se uma rotina em sua vida, ela ainda perde a noção do tempo: espera a dor apertar até resolver procurar o banheiro (principalmente se estiver numa atividade ou brincadeira interessante). Elogie sempre os progressos!
      * ah isso nem precisa comentar... em todas as experiências que li, todas as mães focaram num ponto em comum: paciência... muuuita paciência e uma amiga mãe de um amiguinho da Pissuca que já iniciou o processo disse uma verdade: “eles não vão fazer 18 anos fazendo xixi nas calças”, então.. é um processo transitório, mais uma fase de desenvolvimento para eles que a gente precisa, acima de tudo, dar apoio sendo pacientes e positivos.

      Sim.. pois é... mas olha, de tudo que li antes de começar, hoje percebo que poderia ter descartado uns 50% de drama. É preciso ter paciência sim, claro... mas acho que com preparação, conhecendo o que acontece com os pequenos nessa fase e entendendo suas próprias limitações, dá para levar o processo numa boa.
      Tudo bem que ainda não acabou, mas acho que tenho tido sorte e tudo tem dado super certo, graças a Deus.
  • Desfralde noturno: A fralda noturna só deve ser abandonada depois que a criança conseguir se livrar de vez do uso durante o dia. Isso leva em média quatro meses, mas a referência mais importante é que a fralda acorde sequinha por vários dias seguidos, no mínimo uma semana.
      * bem... esse é ooooutro assunto. Como diria o marido: “uma guerra de cada vez”. Quando for o momento a gente fala sobre isso.

      Essa guerra ainda não começou! Alguns orientam iniciar depois de 6 meses do início do processo de desfralde, outros dizem que deve ser depois que a criança acorda por pelo menos 15 dias consecutivos com a fralda seca. Enfim.. como nenhuma das 2 opções foram atendidas … Pissuca continua de fraldinha a noite e na soneca do dia.

Receitinha de bolo (que nem sempre funciona mas que é sempre um bom começo):

semana: Leve seu filho ao banheiro para fazer xixi a cada duas horas. O horário de fazer cocô deve ser o que a criança está acostumada. Nessa primeira etapa, é importante que os pais fiquem ao lado dela, esperando ele terminar de fazer as necessidades. A dica aqui é não apressar a criança: deixe-a demorar o tempo que for preciso. Terminada as necessidades, limpe a criança e coloque uma cueca ou calcinha nela. Mostrar entusiasmo e orgulho por ela ter usado o banheiro também ajuda. Uma coisa que ajuda no processo é vestir a criança com cuecas e calcinhas com desenhos coloridos, incentivando-a a usa-las.
* nessa primeira semana eu estou sendo um pouco menos otimista e estou levando ela de 30 em 30 minutos até eu perceber mais ou menos quanto tempo ela demora para ter vontade; as calcinhas com desenhos coloridos... bem... há controvérsias, veja checklist abaixo.

semana: Dê continuidade ao processo aplicado na primeira semana, com uma diferença: desta vez deixe-a sozinha e peça que ela chame quando tiver terminado. Não se desespere se ela fizer alguma coisa errada depois de tanto tempo de esforço, pois é normal isso acontecer. A dica é não brigar com ela e dizer que foi apenas um deslize, mas que dá próxima vez ela irá conseguir.
* até hoje não deixo ela sozinha não.. nessa 2ª semana eu ainda a convidava ao banheiro só com uma diferença: na 1ª semana mesmo se ela dissesse que não queria, eu a levava. Mais ou menos pela 2ª semana, quando eu percebi mais ou menos os períodos entre os xixis, eu convidava, mas se ela dissesse que não queria, eu não levava. Levava apenas quando ela dizia que queria ir.

semana: Não a leve mais ao banheiro. Deixe que ela decida quando quer e peça para ir ao banheiro. A dica é perguntar, pelo menos quatro vezes ao dia, se ela quer fazer xixi ou cocô.
* Só lá pela 4ª semana que ela passou a pedir para ir ao banheiro (como disse, essas receitas nunca são matemáticas), mas continuo indo com ela, até porque ela não consegue descer a roupa sozinha ainda e também não confio muito na higiene que ela faz. E de vez enquando (não necessariamente 4 x ao dia, normalmente quando percebo que já faz algum tempo que ela foi pela última vez) eu pergunto se ela quer ir...
Estamos na 8ª semana e já percebo que ela já consegue segurar o xixi.




Enfim... 2 meses depois do início do desfralde tenho que dizer que tudo caminha muito bem... Pissuca só usa fraldas para dormir (a noite e durante a soneca do dia) e já pede para ir ao banheiro.
Estou agora ensinando ela a descer a roupinha... conseguindo isso... acho que dá para ela passar à etapa de ir sozinha ao banheiro.

É claro que acidentes aconteceram... poucos (ufa!) mas aconteceram... nada que tenha provocado uma sensação horrível ou de frustração.

Particularmente, eu acho que toda a preparação para essa fase ajudou muito.
Se eu pudesse dar 2 dicas gerais eu diria:
  • Primeiro entender todo o processo: como é essa fase, as coisas que podem acontecer para aprender a lidar com elas, acho que tem sido fundamental.
  • Segundo, nos resguardar de situações de stress é um ponto positivo para nós e para a criança (por exemplo: usar os tapetinhos de pet, ter o kit de limpeza fácil para os acidentes e até mesmo optar não sair no início sem as fraldas) pois evita que nós fiquemos frustrados e passemos isso para a criança em forma de decepção ou mesmo de irritação.

Não esquecendo, é claro, a principal dica de todas (como coloquei no primeiro post): o tempo do desfralde é dela, e não meu!

E é isso por enquanto... esporadicamente vou postando as novidades sobre esse tema!



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