Então... cá estou eu
viajando a trabalho de novo! (Não vou nem pedir desculpas por ter me
ausentado do blog esses tempos... fica subentendido, ok? )
… E pensando...
(sim... porque mãe nunca para de caraminholar né?).
O cabelo em fase de
embraquecimento dessa vez responde pela pergunta: até quando vou
conseguir carregar Pissuca no lombo para minhas viagens a trabalho?
Daqui a pouco a
escolinha vai virar escola de verdade e esse negócio dela ficar uma,
duas semanas fora acho que não vai ser muito bom didaticamente
falando... E aí estarei eu vivendo novamente o dilema trabalho x
filhos (do qual já falei aqui...)
como quando tive que voltar a trabalhar e deixá-la na creche, ou
quando tive que viajar a primeira vez a trabalho para outra cidade
que não Brasília (onde ela tem vovó pra ficar com ela).
Tenho tido sorte pois a
maioria das minhas viagens a trabalho são para a Sede (que fica em
Brasília), mas sei que em algum momento vou precisar (e não vou
poder negar) ir para outra localidade e aí??? !!!! E mesmo pra
Sede... quando ela não puder mais ficar faltando as aulas... e
aí???? e aí???
Tenho certeza que
muitas mães não tem muitos problemas com relação a isso pois têm
suporte onde moram (ou casa de avós ou mesmo babás) e conseguem até
dar aquelas escapolidelas com o husband sem dor na consciência...
#inveja.
Infelizmente não faço
parte deste grupo de felizardas... não digo nem babás porque,
sinceramente e muito particularmente (embora não tenha mesmo uma)
não teria coragem de viajar e deixar minha Pissuca em casa apenas
com uma babá, mas se tivesse minha mãe morando na mesma cidade tudo
seria bem mais fácil.... ou não... porque no caso das escapolidelas
(reconhecidamente saudáveis ao casamento), confesso que um fim de
semana lá vai... mas… viajar mais de 2 dias pra curtir sem ela...
não sei se teria graça não!
Enfim... mas a questão
aqui nem são viagens a lazer... o problema são as viagens a
trabalho.. aquelas que você não tem como fugir e nem escolher (sem
causar algum prejuízo a nível profissional).
E finalmente a resposta
que eu não quero ter que dar, mas que me parece (muitíssimo a
contra-gosto) a mais correta é: “querida, você precisa começar a
se ausentar da convivência de sua filha”. Eu sei … eu sei...
Reconheço que posso
ser uma mãe um pouco super protetora nesse aspecto de querer estar
sempre com ela, conduzindo-a e tal... mas na verdade acho que isso
vem da minha personalidade meio
muito perfeccionista e controladora, que precisa estar sempre com
tudo dominado, tudo sob total e absoluto controle #fail. Pronto: já
tenho assunto pra próxima sessão de terapia.
Na verdade escrevendo
esse post já até encontrei alguns caminhos (quando digo que isso
aqui é melhor que terapia...). Daqui até ela não poder mais viajar
comigo por causa das aulas, ela já estará maiorzinha, mais
independente e poderá até ficar sozinha com o pai sem maiores
problemas (oi?)... e se até lá surgir alguma viagem para outra
localidade que não a Sede, aí... mas só aí... eu vejo o que faço.
Ótima solução não acham? Nesse meio tempo vou tentando dar umas
fugidinhas de uma noite ou outra... e vendo como ficam as coisas...
Que tal a estratégia?
Agora... nesse
momento... vamos fazendo o que dá pra fazer e o que tá dando pra
fazer está sendo muito bom pra ela, obrigada (ela adora viajar... se
diverte horrores).
E então estamos cá
muito felizes... eu aqui trabalhando todo o dia e ela pererecando o
dia todo... (pelo menos por enquanto....)
Blog muito bom mesmo... super interessante como conta sua experiencia!! Obrigada!!
ResponderExcluirobrigada querida... depois de um mês de férias da web ... logo retomarei os posts. Seja bem vinda e volte sempre!
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