8 de setembro de 2013

#socorro Digam-me que é mais uma fase... por favor (*em tempo, post atrasado)

Então... este post eu rascunhei há 1 ano atrás (tá booom... quase 2) e acabei não postando, mas como estou retomando o blog, achei legal publicá-lo, mesmo assim... por alto. Até por que há essa altura já sei a resposta à indagação do título: e sim, minha gente, graças a Deus... é uma fase. E passa... como todas as outras.
 
A fase a que estou me referindo é a dos 3 anos... nossa mãe... ô fasezinha dolorosa!!!

****





É fato que Pissuca nunca foi uma santa, sempre teve suas birras , mas eram esporádicas e controláveis... mas quando ela fez os benditos 3 anos... aff ... era toda hora, a qualquer momento por qualquer motivo...
E chorava... chorava... como chorava... por-tudo-e-qualquer-coisa!
Jesus, socorro! (eu clamava, à época)

E a característica mudou... a birra de antes era como se fosse um descontentamento... a birra dessa fase é quase que um enfrentamento. E #comolidar?  
Fui estudar, claro... e aí descobri que é nessa fase que eles começam a nos testar... (jura? não sei por que motivos eu tinha a impressão que desde que ela nasceu eu estava sendo testada?!?!?!?!)
Mas então... digamos... oficialmente, é nessa fase que eles começam a nos testar efetivamente. Daí eu pensei: ah é?! Então vamos começar a brincadeira. 

Não tem jeito, é uma guerra diária... é repetir a mesma coisa zilhões de vezes no dia independente da intensidade do grito, do drama no choro, ou da duração da birra....
E o cantinho? Então... esse negócio de lugar do cantinho do pensamento não deu certo ... na verdade.. não tinha era lugar certo... qualquer lugar era lugar. Deu alteração: qualquer cantinho virava "O" cantinho... e também não uso muito esse termo "do pensamento" não.. é cantinho "do castigo" mesmo e pronto! 

"Didaticamente" falando, com relação aos castigos, eu faço assim: combino as regras (para ela saber o que pode e o que não pode, afinal, ninguém nasce sabendo); quebrou a regra uma vez, eu aviso; quebrou mais uma vez, é a última chance. Esse negócio de 3 chances não rola, são só 2... na terceira já vai pro castigo. E ela já sabe: "sem conversa". 
Claaaro que ela não vai resignada. Chora, grita, esperneia ... Aliás... Super Nanny que me perdoe, mas quando ela esperneia, o tempo do castigo é aumentado, porque espernear é agravante de qualquer delito... me irrita no último grau. 
Na hora de sair do castigo pergunto se ela entendeu o que fez de errado para ter ido pro castigo, ela pede desculpa, nos abraçamos e o assunto morre ali. Sem mágoas. 

Tem funcionado? Huuuum.... defina: "funcionar", nesse caso. 
Se "funcionar" seria ela não "quebrar as regras" voluntariamente por saber que vai pro castigo, eu diria: Não! Ela está, nessa fase, sempre sempre quebrando as regras e está sempre sempre indo pro castigo. Ah não ser que eu a avise no "JULIA ... 1... 2.... "... no 3 ela já percebeu que está na iminência de quebrar uma regra, lembra do castigo e pára imediatamente (ás vezes a memória dela é mais rápida e no 1 ela já pára).
Mas... se "funcionar" é ela não repetir as mesmas regras quebradas, então, eu digo: Em parte! Algumas sim... outras não! 
Então... vale a pena? 
Sei lá, gente!
O fato é... #éoquetemosprahoje... 
Bater, definitivamente, não é comigo (como já me posicionei aqui)... então ... resta-me essa alternativa... 
O saldo tem sido bom, afinal, então... vou seguindo assim. E ainda tenho uma carta na manga... quando essa técnica não mais funcionar, já sei que pode funcionar um outro tipo de castigo que é privá-la de algo que ela goste muito (salve novamente Super Nanny e livros de educação infantil, os quais tenho devorado ultimamente e devendo as resenhas aqui).

****

Em tempo, Julia está nos 4 agora (quase 5) e essa fase aí de ficar de castigo quase que 24hs por dia realmente passou! É claro que ainda rola um castigo de vez em quando, mas a média caiu consideravelmente para 1 vez por semana mais ou menos.
Percebo que ela hoje é muito mais ciente do que é certo e do que é errado fazer (tanto que a onda agora é querer esconder... mas esse é assunto de outro post) e não sente mais tanta necessidade de "testar o sistema". Ou seja, eu também tô de folga da mãe carrasca-mal-que-nem-pica-pau ("pero no mucho" pois com Pissuca a rédea não pode ser muito frouxa não...senão desanda).
Então... respondendo agora à pergunta sobre o valer a pena, hoje eu posso dizer: tem valido sim... e eu ainda nem precisei lançar mão da carta na manga... rs...


* fonte da imagem: google images livremente editada











6 comentários:

  1. O meu mantra da maternidade: vai passar!
    beijos
    Lele
    #amigacomenta

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    Respostas
    1. É isso Helena... vou adotar!
      "AAAAhuuuuuuuuuuuu Vaaaaai Passaaaaaaar"
      bjo

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  2. Tati.
    Ainda bem que não guardou esse post, eu adorei!
    A fase dos 3 anos é um tal de Deus nos acuda, porque se bobear quem ia pro castigo era eu. Eles testam até o DNA da paciência. Mas é isso aí, passa. Como tudo, inclusive a "uva".
    Bjs
    Fabi
    Mulher & Mãe
    #amigacomenta

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    Respostas
    1. kkkkk Mas a uva é mais gostosa!
      bjo, Fabi.
      Obrigada por passar por aqui!

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