5 de abril de 2011

Intensa atividade cultural... (e a fase do medo)


Então.. essas últimas semanas têm sido de intensa atividade cultural. 

Teatrinho "Chapeuzinho Vermelho" + parquinho no Barra World + Teatrinho das Princesas ;
No último fim de semana foi a peça do "Peixonauta".
E outros planos em breve..


Novas experiências (bem.. não tão novas assim, já que a primeira vez que ela foi ao teatro tinha 1 ano e 4 meses... foi na peça "O Cirquinho da Luíza", uma peça específica para bebê que, aliás, merece deixar registrado aqui como foi) e muitas brincadeiras...
Mamãe feliz por dias proveitosos de alegrias para filhota, e também cumprindo mais uma missão de mãe-educadora: a de estimular o lado cultural (iniciado lá no Cirquinho e que, após tempos de tormenta comportamental, agora pretendo dar continuidade).

Acho legal criar esse hábito desde cedo, estimular o gosto pelo teatro, assim como pela leitura... Não... ela ainda não lê né gente (minha filha é um gênio sim (!), mas não a esse ponto...hehehe).. mas leio livrinhos com ela desde que ela tinha meses de vida. Primeiro a gente imitava o som dos bichinhos que apareciam nos livros; depois que ela começou a falar, a gente dava nome a esses bichinhos e outras coisas.. hoje ela folheia os livrinhos e conta uma estorinha inventada (e que só faz sentido para ela.. rs) com as imagens que ela vê. Enfim... tudo vira um aprendizado divertido.

Com as pecinhas não é diferente.. não deixa de ser um aprendizado, mas com muita diversão...


O mais legal é que ela agora entende e acompanha as historinhas... 

“Mamãe, o lobo mal faz mingau”
“A chapeuzinho vermelho caiu aí o lobo mal pegou ela”

"A Marina estava na casa, junto com o Zico"


Emite opiniões...
“A branca de neve é linda mamãe”


E tira suas conclusões... 
“A cabeça do tio é de peixe” sobre o carangueijo da sereia Ariel. 
"O Zico estava triste com medo da chuva, mamãe"


Tudo bem que não pode ficar muito perto que ela fica em pânico (a tal fase do medo), há que se manter aí uma certa distância para ela ficar menos apavorada (#ficaadica de comprar os ingressos para lugares não muito perto do palco e, de preferência nas pontas das fileiras, para eventuais pânicos incontroláveis e/ou afastamentos temporários)... mas acompanha tudo e no final ela adora ter ido.
O que não dá é para não levá-la só para ela não ficar com medo... não estimulo, claro: não obrigo a tirar fotos e fico a uma distância em que ela se sinta segura ao mesmo tempo vou tentando ambientá-la na historinha, perguntando para ela sobre as coisas que estão acontecendo, enfim, tentando tornar menos desconhecida aquela situação. ... assim, acredito que com o tempo (e o fim da tal fase), esse medo vai passar.

E no fim o que eu percebi é que ela gosta mesmo de assistir (tanto que presta atenção o tempo todo, não se dispersa) apesar do medo.

Não sei se é a melhor conduta, essa de não evitar o contato dela com essas situações que ela tem medo. Mas ao mesmo tempo, acho que isso deve ser trabalhado de alguma forma...

Como essa história de ser mãe é mesmo aprender a pilotar com o avião em pleno vôo... a gente vai tentando e fazendo aquilo que o coração manda... no fim a gente vê como fica!


4 comentários:

  1. Adorei seu post... sinto falta de teatro.
    Moro num cubículo de cidade que não tem isso... mas acho demais incentivar desde pequeno o lado cultural.
    E como você disse, sua filha parece adorar, é puro entreterimento pra ela. Penso que seja muitooo melhor que TV!

    Parabéns pela iniciativa!!!

    Bjs

    Karin- @karinpetermann

    www.mamaeecia.com.br

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  2. Oi Karin, será que não tem por aí alguma companhia de teatro? A peça da Chapeuzinho Vermelho que a gente foi, é numa cia de teatro pequena que funciona numa casa... a peça foi num tablado no quintal...mas foi super legal.
    Quem sabe vc não encontra algo por aí mais simplizinho para começar?!?!
    Boa Sorte e obrigada pela visita!

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  3. Oi de novo Tati!!
    Então, quanto a questão do medo, não acho legal expor a criança a uma situação que vc sabe que ela vai sentir medo. Acho que o que realmente faz diferença é a conversa, explicar e tentar dissuadir a criança a não sentir mais o medo por coisas infundadas. Até então, chega um momento em que eles entendem e passam a por conta própria, enfrentar as situações. Eu mesma não gosto de me expor ao que me da medo. Faço só quando quero (estou me referindo a aranhas, e creia, disco voador e ets!! morro de medoooo! e não, nunca vi e não quero ver!!!! tenho medo dos filmes mesmo.... rsrs mas é sério...)
    espero ter ajudado.

    Bjos.
    Ninon

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  4. Então Ninon, eu não sei.... rs..
    Assim.. claro que eu não forço até ela ficar em pânico total, mas não evito a situação... mantenho uma distância que ela se sinta segura e também converso, explico.... Penso que assim ela pode se acostumar a essa situação que lhe provoca medo. Enfim... vamos ver se funciona...rs...
    Obrigada por participar.

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