26 de abril de 2011

Eu apoio DE FATO!






Eu realmente acredito nisso e DE FATO pratico.

Não estou aqui tentando dizer o que é certo ou errado até porque, como já disse várias vezes, cada um educa os filhos como acha melhor. A questão é que eu acredito sim, firme e sinceramente que palmada não educa.

Claro que não é fácil (ninguém disse que seria) e lógico que eu não sou nenhum poço de paciência (longe disso). É difícil sim e muitas e muitas vezes a mão chega a coçar, principalmente nessa fasezinha crítica dos malbenditos 2 anos.
Mas nessas horas prefiro juntar meus dedinhos, entoar um mantra e contar até 10... 1000...10.000 (ou, às vezes usar a terapia do grito: um bom grito extravasa instantâneamente toda e qualquer pressão interna - não é gritar com a criança, é gritar ao vento se é que me entendem! rs).

Na minha opinião bater não resolve a questão. Já estive em dúvida no início, não me sentia capaz de bater mas me questionava se não o deveria e algumas vezes me senti meio na contra-mão do que muitas mães que eu conheço defendem. Mas hoje (lendo e estudando sobre o tema), tomei o partido (e muitas vezes sou criticada veladamente por causa disso): estou convencida, pelo menos para mim, bater não é opção. Acredito que existem outras formas de punir que sejam menos agressivas e me orgulho de dizer que nunca dei uma palmadinha sequer em minha filha.


Talvez educar sem bater seja mais demorado, mais trabalhoso do que educar pelo medo (que ilude um resultado imediato). Mas decidi seguir por esse caminho (e arcar com a pressão) pois confio que os efeitos futuros serão mais coerentes com o que eu acredito. Se realmente serão??? Não sei, só o tempo vai dizer!

             Limites sem trauma (Tânia Zagury)

E para quem quiser ler um pouquinho mais sobre o assunto: 
http://www.naobataeduque.org.br/site/campanha/index.php
http://www.bateremcriancaecovardia.com.br/




7 comentários:

  1. Bom post, gostei da sua postura de apresentar sua opinião respeitando as demais. Falta tanto isso por aí, não é? Parabéns!! Beijos! Tati

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  2. Concordo plenamente! Tb tenho uma gatinha de 2 aninhos, que vive uns momentos de rebeldia, mas contar de 1000 a 0 é o que resolve, respira fundo e tudo se resolve!
    Palmada? No way, baby.

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  3. Bater não é solução!
    Apanhei quando criança não crítico minha mãe por ter feito isso, mas não farei com o meu filho. Uma boa conversa, castigo (não humilhante) e mudança de postura resolvem muito mais que palmadas.
    Beijos!
    Ana Carolina

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  4. Parabéns pela postura. Bater em crianças é um ato de covardia. Para quem discorda, basta ficar ao lado da criança e comparar os tamanhos de um e de outro. Não faz sentido. Além disso, é uma forma de ignorar o fato de que crianças são capazes de entender e de argumentar e, ainda, que para ser pai e mãe é preciso tirar um tempinho para o estudo, para se conhecer as fases de desenvolvimento dos pequenos para, daí, sim, escolher como agir. Já twitei seu post! (@radarescola). Um abraço.

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  5. concordo 100% !!! PRa mim bater nunca foi e nunca será educar e sim deseducar! Como pode uma criança confiar em quem bate nela? IMPOSSIVEL!!!!!!!

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  6. Ahh sei lá, eu tenho um pouco de medo disso, de ser 100% a favor...
    A gente ouve tanta coisa... tenho uma tia que diz que é melhor a gente dar uns tapas e eles chorarem hoje do que todos chorarem amanhã...
    Antigamente, as mães surravam seus filhos de sinta, vara, chinelo, na verdade do que estivesse a mão. E sinceramente, as crianças de antigamente eram muito mais educadas e até mesmo amáveis do que as de hoje. Eu não sou a favor de bater!! Não é isso. Só acho que de repente, um tapa na bunda não faz mal nenhum. Desde que é claro, seja merecido e dado com consciência, porque isso também é importante... não adianta nada dar e depois se arrepender e querer buscar compensação ou pedir desculpas.... isso só piora tudo.

    Mas eu não sou catedrática no assunto... acho realmente que cada mãe sabe como agir.

    Bjos.

    ninonforbeck.blogspot.com

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  7. Pois é... também tento não ser xiita em nada, mas é que bater realmente não me agrada. Acho que um castigo (não humilhante como disse Ana) pode surtir mais efeito.
    Mas enfim, é como falei. Entendo e respeito quem segue por outro lado e no final, acho que toda mãe que realmente ama seu filho, acaba sempre fazendo o que é melhor para ele.

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